Laudo aponta que Damiana Santos foi morta por chutes, socos, estrangulamento e marteladas
Publicado em 23/01/2025 às 17:37

Texto: Bruno Caetano / Foto: Divulgação
O delegado Luciano Lucindo, responsável pela investigação do assassinato da servidora pública Damiana Santos, concluiu o inquérito policial nesta quinta-feira (23). O apontado pelo crime foi preso na segunda-feira (20), em Marechal Floriano, e acusado formalmente de feminicídio, com agravantes por agir com crueldade e por não dar chance de defesa à vítima.
De acordo com o laudo cadavérico da Polícia Civil, Damiana sofreu lesões graves no rosto, pescoço, cabeça e coluna cervical, evidenciando, segundo o delegado, a brutalidade do crime. A perícia também confirmou que a vítima foi assassinada com golpes de martelo, socos, chutes e também haviam sinais de estrangulamento. Outros laudos que possam identificar sinais de possível violência sexual devem ser concluídos nos próximos dias e serão anexados ao caso.
“O laudo cadavérico apontou os requintes de crueldade no assassinato pelo companheiro. Diante das evidências colhidas, o acusado foi indiciado com todas as qualificadoras cabíveis no crime de feminicídio”, afirmou o delegado Luciano.
RELEMBRE – Damiana Santos foi encontrada morta no quarto da residência do namorado, em Soído de Baixo, na madrugada do último domingo (19). A investigação revelou que o casal, que havia rompido o relacionamento recentemente, protagonizava um histórico de conflitos.
Durante o processo, foram ouvidas testemunhas e analisadas provas técnicas, como o laudo necroscópico e objetos encontrados na cena do crime. O delegado destacou que o trabalho da perícia foi essencial para desvendar detalhes do caso.
O corpo de Damiana foi sepultado no cemitério de Victor Hugo, sob grande comoção da comunidade local. Damiana era conhecida por seu envolvimento na Secretaria Municipal de Esportes e por sua atuação como empreendedora. Ela deixa um filho de 9 anos.
O acusado segue preso preventivamente e aguarda os próximos desdobramentos judiciais do caso. O Ministério Público deverá agora formalizar a denúncia à Justiça, com base nos elementos apresentados pela investigação policial.