Isenção do IR deveria atingir até R$ 4,4 mil, diz Sindifisco

Publicado em 11/01/2022 às 15:20

Compartilhe

112347


source
Faixa de isenção do Imposto de Renda em 2022 deverá se manter em R$ 1,9 mil
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Faixa de isenção do Imposto de Renda em 2022 deverá se manter em R$ 1,9 mil

Com a divulgação dos dados da inflação do ano passado, o Sindifisco Nacional, entidade que representa os auditores-fiscais, estima que a faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) deveria ser de R$ 4.427,59. Atualmente, esse limite é de R$ 1.903,98.

O cálculo para a faixa de isenção considera a correção inflacionária do período entre 1996 e 2021. O sindicato também estimou que a defasagem acumulada pela não correção da tabela do IR, que está acumulada em 134,52% neste período.

“A não correção da Tabela do IRPF pelo índice de inflação faz com que o contribuinte pague mais imposto de renda do que pagava no ano anterior”, alerta o Sindifisco. O IBGE divulgou nesta terça-feira os indicadores oficiais de inflação para o país em 2021.

O governo Jair Bolsonaro apresentou uma proposta de reforma do Imposto de Renda, que ampliaria a faixa de isenção e promoveria uma correção na tabela do IRPF, mas o texto não avançou no Congresso – o projeto foi aprovado na Câmara, mas empacou no Senado, porque havia divergências em relação às mudanças nos tributos para empresas.

Leia Também

Pela proposta do governo, a faixa de isenção seria ampliada dos atuais R$ 1,9 mil para R$ 2,5 mil. O texto foi engavetado no Senado pelo relator Angelo Coronel (PSD-BA), que chegou a apresentar uma nova proposta, promovendo apenas  a correção da tabela do IRPF com a ampliação da faxa de isenção para R$ 3,3, mil.

O valor continuaria aquém do calculado pelo Sindifisco e também abaixo do que o prometido por Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018. Na ocasião, ele sinalizou que ampliaria a faixa de isenção para R$ 5 mil, mas a ideia não saiu do papel.

“A correção da tabela do IRPF pelo índice integral da inflação evitaria uma distorção comum na política tributária brasileira dos últimos 25 anos: o pagamento de mais imposto de renda, mesmo por aqueles que não tenham auferido ganhos reais”, afirma o Sindifisco.

Para a entidade, ai não corrigir integralmente a tabela do IR, o governo faz com que quem ganhe menos pague mais imposto. “É, portanto, uma política regressiva, desprovida de um senso maior de justiça fiscal e que, por estas razões, conduz à ampliação das desigualdades distributivas do país”, avalia o sindicato.

Veja também

Foto: SESA

CRE Metropolitano realiza primeira ação de 2024 para reduzir tempo de espera em consultas e exames

Estado de Alerta sobre situação hídrica no Espírito Santo

Resolução da Agerh declara Estado de Alerta sobre situação hídrica no Espírito Santo

Dica-escarlatina

Casos de escarlatina faz Domingos Martins entrar em alerta

Casal é preso com mais de trezentos entorpecentes em Marechal Floriano

Casal é preso com mais de 360 entorpecentes em Marechal Floriano

geral 18-09 - ft freepik - previsão do tempo

Previsão de chuva é mantida nesta quarta-feira para o Espírito Santo

geral 18-09 - ft gov es - incendio bombeiros

Corpo de Bombeiros intensifica combate a incêndios florestais com Operação Saturação

esportes 18-09 - ft gov es - taekwondo

Atletas do Espírito Santo conquistam 12 medalhas no Super Campeonato Brasileiro de Taekwondo

MONTAGEM CAPA (1)

Festival Gastronômico Pedra Azul Gourmet tem mais de 60 pratos especiais