Governo quer segurar emendas de deputados contrários à PEC dos Precatórios

Publicado em 04/11/2021 às 17:50

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Lira tenta negociar manutenção dos votos da PEC
Pablo Valadares/ Câmara dos Deputados

Lira tenta negociar manutenção dos votos da PEC

O Palácio do Planalto já movimenta seus pares para retaliar deputados que votaram contra a PEC dos Precatórios e estuda segurar emendas para redutos eleitorais de parlamentares infiéis. A informação é da jornalista Andréia Sadi, da TV Globo .

Segundo a colunista, um interlocutor do governo Bolsonaro informou já ter os nomes dos parlamentares que votaram de forma contraria ao Planalto e deverá começar a movimentar as negociações na Câmara dos Deputados. De acordo com o interlocutor, o MDB deverá ser o mais atingido pela atitude.

A retaliação do governo vem com a preocupação de ter a PEC dos Precatórios reprovada no segundo turno de votação, após Ciro Gomes, pré-candidato à presidência pelo PDT, suspender sua candidatura depois que o partido apoiou a aprovação da proposta. O PDT, por sinal, foi o maior responsável pela aprovação da proposta.

Até o fim da tarde quarta-feira (03), o governo dava como certa a derrota da proposta na Câmara, mas o presidente da Casa, Arthur Lira (Progressistas-AL), conseguiu costurar um acordo para obter apoio do partido. Lira, agora, tenta convencer os parlamentares do PDT a manter seus votos no segundo turno.

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Caso o partido de Ciro mude sua posição, o governo usará a retaliação para conseguir os votos de parlamentares contrários à proposta. Ao todo, 144 deputados foram contra a PEC dos Precatórios.

O texto voltará para a pauta da Câmara dos Deputados na próxima terça-feira, quando será votado o segundo turno da medida. Até lá, governistas negociam o apoio de outros deputados para ter uma margem mais tranquila para aprovação.

Caso seja aprovada, a PEC será encaminhada ao Senado, onde há mais resistência que na Câmara. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), até prometeu colocar a medida em discussão no plenário diretamente, no entanto, a ala política do Planalto não vê o senador empenhado em negociar a aprovação da proposta.

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