VIDA SAUDÁVEL

Vida Saudável

Estrabismo precisa ser tratado na infância

Publicado em 14/07/2017 às 14:13

Compartilhe

O estrabismo atinge de 3 a 7% da população infantil mundial e consiste no desalinhamento dos olhos. O distúrbio pode variar entre pequena ou grande intensidade dependendo de cada indivíduo. “Existem desvios mínimos, que são detectados apenas em exames oftalmológicos minuciosos, e outros que são facilmente reconhecidos pelo paciente ou familiares”, explica o oftalmologista do Visão Institutos Oftalmológicos de Brasília, Samuel Duarte.

Segundo o médico, as causas variam entre grandes erros refracionais como a hipermetropia ou lesões na retina que causam queda da visão de um dos olhos e catarata congênita. Além disso, os problemas na tireoide e a paralisia dos músculos oculares motivadas por doenças neurológicas – como o AVC e enfermidades degenerativas – também podem causar alterações.

O especialista relata ainda que o estrabismo desenvolvido na infância, não costuma ter sintomas como dores, vermelhidão e lacrimejamento, comuns em outras doenças que atingem a visão. “Na maioria das vezes o desconforto maior é o estético, que acaba chamando mais a atenção dos familiares e amigos. Já nos estrabismos que consideramos recentes, causados na vida adulta após traumas e AVC, podemos citar como principal sintoma a diplopia, visão dupla que incomoda muito o indivíduo e que pode limitar suas atividades diárias”, acrescenta.

Para o oftalmologista, a melhor hora de iniciar o tratamento é nos primeiros anos de vida para evitar possíveis agravamentos como a ambliopia, conhecida como olho preguiçoso.

Olho preguiçoso

Esse distúrbio consiste no prejuízo do desenvolvimento visual que ocorre na infância – até 8 anos de idade –, conhecido como o período crítico dado ao desenvolvimento ocular da criança. “Quando há um conflito na união dessas imagens, seja por olhos desviados ou por imagem muito diferente entre eles, o cérebro escolhe o olho de melhor visão e suprime o desenvolvimento do ruim. Com isso, o olho suprimido se torna amblíope ou preguiçoso. É importante tomar cuidado, porque o olho ignorado pode ficar com uma limitação irreversível da visão se não for tratado o mais precocemente possível”, enfatiza.

O oftalmologista explica ainda que um paciente pode conviver com os dois distúrbios, e alerta para que o tratamento seja realizado o mais rápido possível. “Após os 8 anos de idade os resultados são insatisfatórios com os tratamentos convencionais. A recomendação é levar as crianças a uma consulta oftalmológica aos 6 meses de idade e a depois ao menos uma vez ao ano, assim o especialista pode dar a orientação correta aos pais ou responsáveis”, finaliza.

Veja também

Imagem do WhatsApp de 2024-12-05 à(s) 16.16.43_f7bfa2dd

Prefeitura de Domingos Martins dá início a obra da estrada do Ifes Centro-Serrano

arte e cronica

MÃE-PAQUITA, PAI-PAQUITO (escrito por ANTONIO NETO)

capa

Trombetas e Festas da Igreja Cristã Maranata reúne milhões em culto global

CAPA_COLUNA_SOCIAL

Autoridades políticas e líderes religiosos participaram do Trombetas e Festas, da Igreja Cristã Maranata 

natal

CNC prevê que o varejo movimentará R$ 69,75 bilhões neste Natal

CAPA

Governo do Estado recebe gestores municipais eleitos e reeleitos no Palácio Anchieta

capa

Ação do “Novembro Azul” promoveu a conscientização sobre câncer de próstata em Marechal Floriano

WhatsApp-Image-2024-12-04-at-09.36.38-2-800x445

Estudantes viram os guardiões das abelhas em Marechal Floriano

Últimos artigos de Vida Saudável

Doença do ombro congelado atinge mais pessoas entre 40 e 60 anos de idade

Novos tratamentos revolucionam o cuidado de pacientes com dores crônicas

Homens 40+ sofrem com a queda na produção de testosterona

Entenda os tipos de diabetes e como eles afetam a sua saúde

Síndrome Miofascial tem afetado mais jovens pelo uso excessivo de tablet