Racismo no Mc Donald’s: ex-gerente abre processo por preconceito ser ignorado

Publicado em 30/08/2021 às 13:21

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Mc Donald's
Banco de imagens/Pixabay

Mc Donald’s

O ex-gerente do Mc Donald’s Anthony Green abriu um processo contra a empresa afirmando que seu supervisor foi racista com ele e que o restaurente ignorou a situação. Segundo Green, seu colega de trabalho chamou seu cabelo de “não profissional” e disse que não gosta de pessoas “fora” de sua própria raça. O caso ocorreu em Ottawa, no Kansas, EUA.

Na ação movida em 19 de agosto, Green afirma que a gerência do restaurante negou seu pedido para evitar turnos de trabalho ao lado de um funcionário branco que usava palavras preconceituosas em relação a ele e que seu próprio supervisor e gerente geral, que também é branco, mais tarde disse a ele que seu cabelo estava “ não profissional ”, entre outros comentários racistas.

De acordo com a ação judicial, por volta de fevereiro de 2020, cerca de um mês depois de Green começar a gerenciar turnos em um local do McDonald’s em Ottawa, Kansas, ele ouviu um colega de trabalho branco que supervisionava – chamado no processo apenas de Joseph – usar palavras racistas.

Green, que tinha 17 anos na época, passou a registrar reclamações por escrito para seu supervisor e gerente geral, referido no processo como Cynthia,  solicitando que não fosse mais escalado para trabalhar no mesmo horário que o outro colega de trabalho.

Segundo Green, nenhuma ação disciplinar foi tomada contra Joseph em resposta. Em vez disso, os chefes do restaurante continuaram a programar Green para trabalhar em turnos ao lado do funcionário.

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Durante seus turnos juntos, Green diz que Joseph continuou a assediá-lo com uma linguagem racista. Então, ele foi ao dono do restaurante, Hugh O’Reilly, que também é branco, com suas reclamações, e ainda assim nada foi feito.

Em abril de 2020, Cynthia disse a Green que a única razão pela qual ele não foi demitido após registrar sua reclamação foi que ela não queria que ele puxasse o “cartão preto”.

Segundo o processo, Cynthia disse a Green que não gosta de pessoas “fora” de sua raça e que seu cabelo natural era “pouco profissional”.

Além das situações constrangedoras, Green também alega que deveria ganhar US$ 12 por hora de trabalho, mas mesmo nas semanas mais ocupadas nunca ganhou mais de US$ 9,75 por hora.

Em junho, Green foi demitido com base no fato de que o ambiente de trabalho foi tornado inseguro ou hostil pelo empregador.

– Com informações do Yahoo News.

Fonte: IG Mundo

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