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Crescimento dos casos de leishmaniose em humanos acende sinal de alerta de saúde pública

Publicado em 30/05/2023 às 15:41

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Jaime Dias
Médico-veterinário, tem residência direcionada a doenças infecciosas dos animais domésticos pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e é gerente técnico e de marketing de animais de companhia da Vetoquinol Saúde Animal

O tema é extremamente sério e afeta não somente cães, mas também as pessoas: os casos de leishmaniose visceral aumentaram 8% em 2022, segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde. Na comparação com o ano anterior, os registros passaram de 1.936 para 2.095. Essa informação acende o alerta, pois é o primeiro crescimento no índice da doença desde 2017, o que eleva o nível de preocupação com esta zoonose. Levantamentos feitos por especialistas indicam que para cada caso em humanos existem 200 cães infectados com o protozoário Leishmania.

A leishmaniose visceral é causada pelo Leishmania a partir da picada do chamado ‘mosquito palha’, nome popular da Lutzomyia longipalpis. Esses vetores são encontrados nas diferentes regiões do país e costumam picar cães e também os seres humanos, o que facilita a disseminação da doença entre as espécies.

Cães infectados podem apresentar diversos sinais: desânimo, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento progressivo, perda de massa muscular, descamações na pele, feridas no focinho, orelhas, região das articulações e cauda, além de perda de pelos, crescimento exagerado das unhas, vômito e diarreia. Isso não é tudo. A leishmaniose visceral também acomete órgãos internos, como baço, fígado e rins, entre outros.

Fica o alerta aos tutores: caso algum sinal seja observado é preciso levar o animal imediatamente a um médico-veterinário para diagnóstico. Isso porque a doença é potencialmente fatal para os pets. E não somente para eles: no ano passado, 174 pessoas morreram em virtude da doença, apontam dados oficiais do MS.

Prevenção é a palavra-chave para evitar que o mosquito palha transmita a leishmaniose de cão para cão e dos cães para os seres humanos. E a melhor forma de prevenir a doença é manter os animais protegidos contra o mosquito transmissor. E isso tem sido feito com sucesso com o uso de coleiras repelentes contra o mosquito transmissor, item indispensável, prático e eficaz na prevenção desta enfermidade grave e fatal disseminada em todo o Brasil.

Há no mercado coleiras que protegem os cães por até oito meses contra os mosquitos transmissores da leishmaniose, pulgas e carrapatos. Isso é possível porque ela tem uma combinação exclusiva de três princípios ativos, que ficam em contato com a gordura da pele e pelos do animal, sendo liberados de forma gradativa e contínua durante todo o período de ação, pois utiliza termopolímeros e dermocosméticos que dão mais estabilidade à formulação e contribuem para a redução de reações de pele. Resistente à água e sem cheiro, a coleira é indicada para cães de todas as raças, com segurança absoluta para nossos companheiros.

O crescimento dos casos de leishmaniose visceral tem de ser levado a sério pelas autoridades, pelos especialistas e especialmente pelos tutores. Somos apaixonados pelos pets, cada vez mais membros das famílias. Mas, eles não conseguem se proteger sozinhos. Essa responsabilidade é nossa e temos de usar todo o arsenal de soluções disponíveis para proporcionar bem-estar e qualidade de vida aos nossos melhores amigos.

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