Guedes diz que Petrobras é “veneno” e defende novo modelo de privatização

Publicado em 24/10/2021 às 12:51

Compartilhe

101852


source
Petrobras
Reprodução: iG Minas Gerais

Petrobras

Ao lado do presidente Jair Bolsonaro, que anunciou um novo reajuste nos combustíveis , o ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou a Petrobras, a chamou de “veneno” e defendeu a transição da empresa para o modelo de “Novo Mercado”.

Novo Mercado é um segmento de listagem da B3, a Bolsa brasileira, para a negociação de ações de emissão de empresas que se comprometem voluntariamente a adotar práticas de governança corporativa além das exigidas por lei.

“A própria Petrobras é um veneno que pode virar a vacina, cada vez que o petróleo sobe ela tem um resultado melhor. Se nós levarmos ao novo mercado, como no caso da Eltrobras, vocês não tenham dúvida, problemas como crise hídrica, são culpa do monopólio estatal”, defendeu.

“Vamos transformar esse veneno numa vacina. É igual soro antiofídico. Você pega o veneno da cobra… Houve muita roubalheira, o preço não para de subir, não tem competição no setor, ora, só o BNDE tem uma fortuna em ações, se nós formos para o Novo Mercado, criamos entre R$ 100 e R$ 50 bilhões de riqueza”, completou.

A renda obtida com a venda das ações seria destinada aos mais pobres

Auxílio Brasil

O Auxílio Brasil de R$ 400 precisou de uma manobra fiscal para abrir espaço de R$ 30 bilhões no teto de gastos. Segundo Guedes, a culpa da contabilidade criativa foi do Senado que se ‘recusou’ a aprovar a reforma do Imposto de Renda (IR).

Leia Também

“Estava previsto R$ 300 dentro do teto, só que o Senado não avançou com a reforma [do IR], não deu a fonte”, declarou e reiterou ser defensor do teto de gastos.

“Bolsonaro não é um populista, como candidatos aí à presidência que quebraram o Brasil e não fizeram o auxílio. Não tiveram coragem de taxar os super ricos”, cutucou. 

Segundo Guedes, a ala política pressionou o presidente para elevar em R$ 100 devido à inflação e ao avanço da miséria no país. No entanto, a reforma administrativa, nos cálculos do ministro, renderão economia de R$ 30 bilhões no futuro, o que cobriria os gastos com o auxílio temporário. 

Guedes disse que o presidente da Câmara está comprometido com a reforma administrativa, assim como Bolsonaro. 


Veja também

cultura-06-05-pmdm

Prefeitura busca empresa para restaurar a Casa da Cultura de Domingos Martins

geral-06-05-banestes

Banestes lança Inteligência Artificial Generativa própria em parceria com startup capixaba

Close up view of driving instructor holding checklist while in background female student steering and driving car.

Detran|ES divulga lista de selecionados no programa CNH Social 2024

geral-06-05-ft-gov-es

Espírito Santo envia segunda equipe de bombeiros para o Rio Grande do Sul

agro-06-05-ft-incaper-cafe

Incaper promove Dias de Campo sobre novas cultivares de café arábica no Espírito Santo

brasil-06-05-ft-Gustavo-Mansur-Palacio-Piratini

Mais de 840 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul

dengue

Dengue: 21 estados e o DF apresentam queda ou estabilidade na incidência da doença

medicamentos

Saúde alerta sobre uso indiscriminado de medicamentos