Fim do auxílio vai agravar a desigualdade? Economistas debatem na live de quinta

Publicado em 29/09/2021 às 09:50

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Pesquisadores do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da USP participam do Brasil Econômico Ao Vivo desta quinta (30), às 17h
Brasil Econômico

Pesquisadores do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da USP participam do Brasil Econômico Ao Vivo desta quinta (30), às 17h

O governo prevê que os depósitos do auxílio emergencial encerrem em novembro. Apesar de rumores de prorrogação  até maio, ministro da Economia  Paulo Guedes é contrário à ideia de extensão do benefício, mas sofre pressão de aliados que alertam para o agravamento da miséria no país. 

Um estudo do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades (Made), sediado na Universidade de São Paulo (FEA/USP), afirma que se o valor do benefício fosse reduzido a  queda do PIB em 2020 teria sido em torno de 8,4% e 14,8% . E quanto aos impactos na desigualdade social? 

Para entender melhor como o fim do pagamento do auxílio pode desacelerar a economia e impactar a vida dos mais pobres, o Brasil Econômico convidou Ana Bottega e Matias Rebello Cardomingo, pesquisadores do Made-USP, para a live desta quinta-feira (30), às 17h.

A transmissão ocorre no canal do YouTube do iG , na  página do portal no Facebook e no  LinkedIn . Você pode participar enviando sua pergunta por email para o [email protected] .


Auxílio Brasil indefinido

A ideia da equipe econômica é viabilizar o novo programa social, que viria em substituição do Bolsa Família, o Auxílio Brasil. Para isso, o governo atrela o aumento de “pelo menso 50%” no benefício à aprovação de duas propostas: a PEC (Proposta de Emenda Constitucional), que permite o parcelamento de dívidas da União, e a reforma do Imposto de Renda. 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou uma nota na quarta-feira (22 ) alertando que o Brasil precisa viabilizar medidas com celeridade para sanar o cenário de incertezas após o fim do auxílio.

“As transferências emergenciais de dinheiro acabarão expirando e, na ausência de um fortalecimento permanente da rede de proteção social, a pobreza e a desigualdade podem se agravar”, diz a nota.

Sobre os convidados

Ana Bottega é doutoranda em Economia na FEA/USP, mestra em economia pela Universidade Federal de Minas Gerais, graduada em Ciências Econômicas na mesma instituição e pesquisadora do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades. Matias Rebello Cardoming é mestre em economia pela FEA USP e pesquisa desigualdade no Made-USP. 

Lives Brasil Econômico

Semanalmente, a redação do Brasil Econômico entrevista algum especialista para aprofundar um tema relevante do noticiário econômico. Sempre às quintas-feiras, as transmissões começam às 17h pela página do Facebook e pelo canal do iG no YouTube.

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