A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas está com inscrições abertas

Publicado em 05/02/2025 às 13:21

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Foto: Freepik

A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) iniciou nesta quarta-feira (5) as inscrições para sua edição de 2025. Esta será a vigésima edição da competição, que visa envolver alunos e professores na resolução de problemas matemáticos e no estudo da disciplina, além de enriquecer o cotidiano escolar. As inscrições podem ser feitas até 17 de março.

Organizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), a Obmep espera a participação de 18 milhões de estudantes de escolas públicas e privadas de todo o Brasil. A competição é aberta a alunos do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, com 8.450 medalhas e 51 mil certificados de menção honrosa em disputa. Além disso, os premiados têm a oportunidade de ingressar no Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC), que oferece aulas de reforço em matemática e uma bolsa de R$ 300,00 para estudantes de escolas públicas.

Desde sua criação, a Obmep alcançou 5.564 municípios no Brasil e, desde 2022, passou a contar com a Olimpíada Mirim de Matemática, destinada aos alunos do 2º ao 5º ano do ensino fundamental. Marcelo Viana, diretor-geral do Impa, afirma que a Olimpíada pode suavizar a relação de muitos professores com a matemática por meio de uma abordagem lúdica e instigante na resolução de problemas.

A partir de 2023, a Obmep também premia destaques estaduais, com mais de 20 mil medalhas distribuídas a cada edição. A competição é composta por duas fases: a primeira, uma prova objetiva com 20 questões, ocorre em 3 de junho, e a segunda, uma prova discursiva com seis questões, será realizada em 25 de outubro. Os classificados para a segunda fase serão anunciados em 1º de agosto, e os premiados, em 22 de dezembro.

Viana também destaca a importância de melhorar o acesso dos estudantes de regiões carentes à competição, com apoio na formação de professores e treinamento de alunos, visando tornar a Olimpíada um instrumento democrático para disseminar o interesse pelo estudo e identificar jovens talentos em todo o Brasil.

Dois exemplos de jovens que se beneficiaram da Obmep são Luiz Filippe Campos, de 17 anos, e Raquel Liberato, de 18 anos, medalhistas da competição. Ambos participaram do Programa de Iniciação Científica e usaram esse reforço para garantir sua entrada no curso de medicina da Universidade de São Paulo (USP). Luiz Filippe, de Taboão da Serra, tem duas medalhas na Obmep e conquistou o primeiro lugar em medicina pelo Provão Paulista, enquanto Raquel, natural de Flora Rica, com cinco medalhas, garantiu o terceiro lugar na graduação de medicina pelo mesmo ingresso.

O impacto da Olimpíada no caminho para o ensino superior tem crescido, com universidades como o Impa oferecendo cursos de graduação, como a Impa Tech, e aceitando medalhas de olimpíadas como critério para seleção. Iniciativas como essa, que começaram na Unicamp, agora estão sendo adotadas por outras universidades estaduais paulistas e algumas federais.

Fonte: Guilherme Jeronymo – Repórter da Agência Brasil

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