Workshop debate a produção de citros em Alfredo Chaves

Publicado em 15/11/2017 às 10:00

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O Polo de Tangerina do Espírito Santo conta com os cursos realizados pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) para fortalecer a atividade. Para isso, o escritório local Alfredo Chaves levou a mais de 50 pessoas, entre agricultores familiares e autoridades, informações que envolvem a atividade produtiva em questão.

Trata-se de um workshop realizado no município, envolvendo temas como poda, manejo de pomares, controle fitossanitário, adubação, calagem, entre outros assuntos pertinentes à cultura, ministrados pelos pesquisadores do Incaper, Sebastião Antônio Gomes, Hélcio Costa, Maurício Fornazier e César Khroling.

O município atualmente conta com uma área de 100 hectares de citros plantados, com 60% de tangerina Ponkan. “É importante esse diálogo com os produtores, incluindo os que estão começando a investir na produção. O município tem solo e clima para produzir tangerinas muito aceitas no mercado do Estado e fora dele. Mas, ainda enfrentamos alguns gargalos, como a perda de produção por pragas e doenças. Os cuidados são fundamentais”, disse o extensionista do Incaper e chefe do escritório local, Alciro Lamão Lazzarini.

Workshop debate a producao de citros em Alfredo Chaves 02Esse ano já foram produzidas 37 mil caixas de Ponkan de boa qualidade, que foram vendidas no Ceasa em Cachoeiro de Itapemirim e no Rio de Janeiro, além da distribuição para as merendas escolares contempladas no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

Em 2016, o projeto do Incaper “Polo de Tangerina: do plantio à comercialização”, coordenado pelo pesquisador Sebastião Antônio Gomes foi um dos vencedores na categoria “Práticas Transformadoras”, na 11ª edição do Prêmio Inoves. O objetivo foi contribuir para o fortalecimento socioeconômico de Alfredo Chaves, por meio da introdução da tangerina Ponkan. Isso tudo após ter a produção da banana figo afetada, na comunidade de São Joaquim, devido ao fusarium, o que levou a problemas econômicos e sociais no setor, ocasionando diminuição de emprego e renda, além da saída de muitos jovens do meio rural.

“Essas ações têm motivado os agricultores, como uma atividade promissora no que diz respeito a diversificação de cultura nas propriedades, com foco no aumento de renda das famílias”, contou Alciro.

O evento em questão contou com o apoio das autoridades locais e da Vice-Governadoria do Espírito Santo.

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