Vale a pena financiar um imóvel para abrir o seu negócio?

Publicado em 02/04/2019 às 11:43

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Entre tantos pontos do planejamento inicial de um negócio, uma das principais dúvidas é sobre alugar um local para sede ou, já nos primeiros momentos, adquirir um imóvel financiado para assegurar um espaço próprio para a empresa. Qual é a melhor opção, afinal?

A resposta para essa pergunta não é absoluta. Isso porque tudo dependerá muito da empresa, do momento pelo qual ela está passando e, no caso de realmente estar sendo aberta, do orçamento e da possibilidade de realmente se estabelecer no primeiro local em que for montada.

Fato é que o processo de financiamento leva tempo e envolve altos custos, nem sempre disponíveis no capital de empresas que estão iniciando sua atividade no mercado. Por essa razão, é importante pensar muito bem antes de dar o primeiro passo.

Como funciona o financiamento de imóveis comerciais?

Ao abrir sua empresa, caso opte pelo financiamento, primeiramente é muito importante compreender como essa modalidade funciona. Trata-se de algo semelhante a um empréstimo, com certas peculiaridades.

O processo básico, como explica o blog do Agente Imóvel, funciona a partir de um parcelamento. Em resumo, quando não se tem disponível a quantia para quitação do imóvel à vista, é possível solicitar um financiamento, que permite o pagamento em parcelas distribuídas em longo prazo.  

O primeiro passo, após fazer uma simulação cuidadosa, comparando diversas instituições, é ir àquela escolhida e solicitar um financiamento. Se aprovado, a financiadora pagará o valor cheio do imóvel (no caso de usados, o valor máximo é de 80%) para o proprietário ou para a construtora e, então, você ficará responsável pelas parcelas, que totalizarão o valor mais as taxas incluídas no procedimento.

Para solicitar o financiamento você precisará dos seguintes documentos:

– RG e CPF originais e em cópias simples;
– Comprovante de endereço e renda (para CLT, contam os últimos holerites, e para autônomos, o contrato de prestação de serviço, IR ou até mesmo uma declaração do sindicato);
– Cópia da carteira de trabalho e extrato do FGTS (caso queira utilizar);
– Certidão negativa de bens imóveis (para uso de FGTS ou Minha Casa, Minha Vida); 
– Certidão de casamento ou união estável (se for desejado somar a renda à do cônjuge para aumentar a possibilidade de aprovação do crédito).

No caso de imóvel usado, devem estar na lista também:

– Título de propriedade com registro;
– Certidões — dominial vintenária, negativa de IPTU e de ônus reais.

Sobre as taxas, é importante ter em mente, principalmente, o ITBI, se o imóvel for usado. Não deixe de lado também a Taxa Referencial e, claro, os juros do financiamento. 

Sobre o aluguel de imóveis comerciais

O aluguel de um imóvel para instalar a sua empresa funciona como o residencial. É necessário seguir todos os processos, optar por uma modalidade de garantia e, enfim, ocupar o espaço.

Entre as garantias existem:

– Seguro fiança;
– Fiador;
– Depósito caução;
– Título de capitalização;
– Sem garantia.

Existem alguns documentos importantes que merecem atenção no caso de imóveis comerciais. Antes de decidir alugar, você deve verificar se estão todos em dia. São eles:

– Habite-se;
– AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros);
– Laudo de Vistoria Elétrica;
– Alvará de Funcionamento.

Caso o imóvel não tenha algum desses documentos ou sua vigência esteja desatualizada, isso poderá afetar diretamente sua empresa em termos de segurança e confiabilidade. Portanto, atente-se!

Alugar ou financiar o imóvel comercial?

Cada um dos procedimentos tem seus prós e contras, e muito desta decisão dependerá do perfil de negócio e das expectativas para sua empresa daqui alguns meses.

Capital de giro

Alugar um imóvel comercial permite à empresa economizar dinheiro para manter um capital de giro inicial mais alto. Esse montante é imprescindível para uma gestão financeira corporativa eficiente e será parte primordial do crescimento do negócio.

Além disso, é possível utilizar o dinheiro para fazer pequenas melhorias, como novos equipamentos e até mesmo algumas reformas, ainda que seu custo seja ressarcido, posteriormente, pelo proprietário.

Construir sede própria

Caso a sua empresa já tenha boas perspectivas e grandes certezas no mercado, e claro, possa investir em um imóvel próprio, pode ser uma boa ideia fazê-lo para manter uma sede própria bem localizada.

É o caso, por exemplo, de um órgão público que sirva de respaldo para a população. Ter uma sede pode facilitar os encontros com moradores e reforçar mais a própria localização e os arredores do local.

Entretanto, uma sede própria também gera gastos, que devem ser bem mensurados e inseridos em um cuidadoso planejamento a fim de não iniciar o negócio no prejuízo.

Flexibilidade

O ponto da flexibilidade pode ser visto por dois ângulos, cada um favorecido por uma das possibilidades.

Para quem decide augar, a flexibilidade fica por conta da chance de, em caso de expansão rápida ou não adequação ao espaço, mudar de local sem grandes burocracias ou perdas. É só entregar o imóvel e buscar um local mais aplicável à empresa.

Entretanto, no caso da compra do imóvel, a flexibilidade é um destaque em termos de personalização. Em uma sede própria é possível mudar paredes, construir portas, refazer salas e muitos outros pontos que seriam complicados em um local alugado. O custo, no entanto, será maior em longo prazo.

Gostou de saber mais sobre financiamento e aluguel de imóvel comercial? Quer mais dicas sobre como abrir sua própria empresa? Confira este artigo especial que preparamos e aprenda a planejar um negócio de sucesso!

 

Vale a pena financiar um imóvel para abrir o seu negócio?

 

 

Entre tantos pontos do planejamento inicial de um negócio, uma das principais dúvidas é sobre alugar um local para sede ou, já nos primeiros momentos, adquirir um imóvel financiado para assegurar um espaço próprio para a empresa. Qual é a melhor opção, afinal?

 

A resposta para essa pergunta não é absoluta. Isso porque tudo dependerá muito da empresa, do momento pelo qual ela está passando e, no caso de realmente estar sendo aberta, do orçamento e da possibilidade de realmente se estabelecer no primeiro local em que for montada.

 

Fato é que o processo de financiamento leva tempo e envolve altos custos, nem sempre disponíveis no capital de empresas que estão iniciando sua atividade no mercado. Por essa razão, é importante pensar muito bem antes de dar o primeiro passo.

 

Como funciona o financiamento de imóveis comerciais?

 

Ao abrir sua empresa, caso opte pelo financiamento, primeiramente é muito importante compreender como essa modalidade funciona. Trata-se de algo semelhante a um empréstimo, com certas peculiaridades.

 

O processo básico, como explica o blog do Agente Imóvel, funciona a partir de um parcelamento. Em resumo, quando não se tem disponível a quantia para quitação do imóvel à vista, é possível solicitar um financiamento, que permite o pagamento em parcelas distribuídas em longo prazo.  

 

O primeiro passo, após fazer uma simulação cuidadosa, comparando diversas instituições, é ir àquela escolhida e solicitar um financiamento. Se aprovado, a financiadora pagará o valor cheio do imóvel (no caso de usados, o valor máximo é de 80%) para o proprietário ou para a construtora e, então, você ficará responsável pelas parcelas, que totalizarão o valor mais as taxas incluídas no procedimento.

 

Para solicitar o financiamento você precisará dos seguintes documentos:

 

– RG e CPF originais e em cópias simples;

– Comprovante de endereço e renda (para CLT, contam os últimos holerites, e para autônomos, o contrato de prestação de serviço, IR ou até mesmo uma declaração do sindicato);

– Cópia da carteira de trabalho e extrato do FGTS (caso queira utilizar);

– Certidão negativa de bens imóveis (para uso de FGTS ou Minha Casa, Minha Vida);

– Certidão de casamento ou união estável (se for desejado somar a renda à do cônjuge para aumentar a possibilidade de aprovação do crédito).

 

No caso de imóvel usado, devem estar na lista também:

 

– Título de propriedade com registro;

– Certidões — dominial vintenária, negativa de IPTU e de ônus reais.

 

Sobre as taxas, é importante ter em mente, principalmente, o ITBI, se o imóvel for usado. Não deixe de lado também a Taxa Referencial e, claro, os juros do financiamento.

 

Sobre o aluguel de imóveis comerciais

 

O aluguel de um imóvel para instalar a sua empresa funciona como o residencial. É necessário seguir todos os processos, optar por uma modalidade de garantia e, enfim, ocupar o espaço.

 

Entre as garantias existem:

 

-Seguro fiança:

– Fiador:

– Depósito caução;

– Título de capitalização;

– Sem garantia.

 

Existem alguns documentos importantes que merecem atenção no caso de imóveis comerciais. Antes de decidir alugar, você deve verificar se estão todos em dia. São eles:

 

Habite-se;

– AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros);

– Laudo de Vistoria Elétrica;

– Alvará de Funcionamento.


Caso o imóvel não tenha algum desses documentos ou sua vigência esteja desatualizada, isso poderá afetar diretamente sua empresa em termos de segurança e confiabilidade. Portanto, atente-se!

 

Alugar ou financiar o imóvel comercial?

 

Cada um dos procedimentos tem seus prós e contras, e muito desta decisão dependerá do perfil de negócio e das expectativas para sua empresa daqui alguns meses.

 

Capital de giro

 

Alugar um imóvel comercial permite à empresa economizar dinheiro para manter um capital de giro inicial mais alto. Esse montante é imprescindível para uma gestão financeira corporativa eficiente e será parte primordial do crescimento do negócio.

 

Além disso, é possível utilizar o dinheiro para fazer pequenas melhorias, como novos equipamentos e até mesmo algumas reformas, ainda que seu custo seja ressarcido, posteriormente, pelo proprietário.

Construir sede própria

 

Caso a sua empresa já tenha boas perspectivas e grandes certezas no mercado, e claro, possa investir em um imóvel próprio, pode ser uma boa ideia fazê-lo para manter uma sede própria bem localizada.

 

É o caso, por exemplo, de um órgão público que sirva de respaldo para a população. Ter uma sede pode facilitar os encontros com moradores e reforçar mais a própria localização e os arredores do local.

 

Entretanto, uma sede própria também gera gastos, que devem ser bem mensurados e inseridos em um cuidadoso planejamento a fim de não iniciar o negócio no prejuízo.

 

Flexibilidade

 

O ponto da flexibilidade pode ser visto por dois ângulos, cada um favorecido por uma das possibilidades.

 

Para quem decide alugar, a flexibilidade fica por conta da chance de, em caso de expansão rápida ou não adequação ao espaço, mudar de local sem grandes burocracias ou perdas. É só entregar o imóvel e buscar um local mais aplicável à empresa.

 

Entretanto, no caso da compra do imóvel, a flexibilidade é um destaque em termos de personalização. Em uma sede própria é possível mudar paredes, construir portas, refazer salas e muitos outros pontos que seriam complicados em um local alugado. O custo, no entanto, será maior em longo prazo.

 

Gostou de saber mais sobre financiamento e aluguel de imóvel comercial? Quer mais dicas sobre como abrir sua própria empresa? Confira este artigo especial que preparamos e aprenda a planejar um negócio de sucesso!

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