Tempestade chega à Região Serrana e há possibilidade de chuva com granizo
Publicado em 03/01/2020 às 13:35
Mesmo sem ter registrado nenhum chamado de urgência, o 4º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar, que fica em Marechal Floriano, esteve em estado máximo de prontidão para atendimentos de urgência na tarde e noite de ontem (02). Uma tempestade com fortes raios e trovões, além de fortes rajadas de ventos, aconteceram em municípios das montanhas.
A previsão para hoje (03), conforme o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), é que a instabilidade ganhe força no Espírito Santo, com a configuração da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). Há previsão de pancadas de chuva a qualquer hora no Estado, acompanhadas de rajadas de vento e trovoadas.
Também não é descartada a ocorrência de granizo em pontos isolados. Na Região Serrana, haverá variação de nuvens, pancadas de chuva com trovoadas a qualquer hora, com risco de granizo em alguns pontos.
Na tarde de ontem, o forte temporal começou com a chegada de nuvens negras e rajadas de ventos, quando também a chuva caiu na região.
Moradores de Rio Fundo, Santa Maria, Bom Jesus, Costa Pereira e outras regiões e distritos rurais de Marechal Floriano, como Araguaya, informaram nessa manhã de sexta-feira que a tempestade com as mesmas características também passou pelas localidades onde residem. A proprietária Luísa Christ afirmou que a tarde de Rio Fundo foi de preocupação dos moradores com a tempestade. “Ficamos em casa esperando até as 21 horas o tempo acalmar”, disse.
Morador de Marechal Floriano, Cláudio Christ disse que ficou pensativo quanto ao temporal que caiu também no Vale da Estação, em Domingos Martins, onde os seus pais residem. “Aqui aparentava muito perigo com os raios e trovões, além dos ventos, e o mesmo ocorreu lá, mas, nenhum acontecimento negativo foi registrado”, disse Christ.
O comerciante Jonas Buss, de Marechal Floriano afirmou que parte do estabelecimento teve a portas fechadas devido à ventania que provocou uma verdadeira invasão. “As pessoas que estavam neste local ficaram apreensivas com a chegada e demora do fim da tempestade. Caiu muita água e o vento amedrontou”, disse.
O segurança bancário Adeilson Campos comentou que a chuva forte parecia não ter fim e obrigou as pessoas a se precaverem. “Muitos permaneceram em suas casas, e assim, as ruas ficaram desertas”, concluiu.