Suspensão do fornecimento de energia para troca de poste causa transtornos em Marechal Floriano

Um cartório fechado, empresa de venda de gás e água mineral com dificuldades de prestar serviço e moradores sem saber o que fazer em casa. Essa é a situação que acontece numa rua movimentada de Marechal Floriano por falta de energia elétrica. A suspensão do fornecimento ocorreu pela manhã para a substituição de um poste.

Os moradores e as pessoas que trabalham na Rua Doutor Arthur Gerhardt, centro de Marechal Floriano, terão obrigatoriedade de permanecer sem usar equipamentos elétricos durante parte do dia. Até as construções de prédios estão com dificuldades de dar continuidade ao trabalho.

De acordo com a assessoria de comunicação da EDP, o desligamento foi publicado em um jornal de grande circulação no Estado, veiculado em uma estação de rádio local e em disponibilidade no site da EDP, informando ainda que a obra está prevista para ser concluída até as 15h30, conforme constam nas publicações, mas poderá ter adiantamento. Trata-se de uma obra de melhoria.

O serventuário de Justiça, Hermilo Nardi Gama, comentou que fechou as portas do cartório onde realiza todos os seus serviços, devido a falta de energia elétrica sem que houvesse avisos. “Não temos a mínima condição de prestar os atendimentos porque sem eletricidade não conseguimos o funcionamento com normalidade e esperamos que não surjam defeitos nos equipamentos que foram ligados e desligados simultaneamente”, disse Gama.

Outra pessoa que não está conseguindo trabalhar com muitos clientes é o comerciante de gás e água em potes, Antônio Pereira. Segundo ele é necessária a utilização de energia elétrica em setores do seu trabalho, mas houve o desligamento sem avisos. Pior que isso, segundo ele, foi a colocação do poste que substituía o outro em frente à garagem. “Fiquei sem poder atender os clientes”.

O ferroviário aposentado, José Moacyr Borgo, também não foi avisado sobre o desligamento para instalação de um poste e ficou admirado pela manhã com a equipe de eletricistas com caminhões, escadas e um poste no piso da rua. “Não entendi absolutamente nada”, disse.