Secretaria Estadual de Saúde inicia campanha de vacinação contra a raiva em cães e gatos

Publicado em 23/08/2025 às 10:44

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Foto: Freepik

A Secretaria da Saúde (Sesa) iniciou a distribuição das vacinas antirrábicas para a imunização de cães e gatos em todo o Espírito Santo. A Campanha de Vacinação contra a Raiva Canina e Felina segue até 31 de outubro, com o Dia D de mobilização marcado para 4 de outubro.

Ao todo, cerca de 400 mil doses já foram enviadas aos municípios capixabas, e novas remessas devem ser distribuídas nos próximos meses. Cada prefeitura é responsável por organizar as ações em seu território.

Segundo a médica veterinária do Núcleo Especial de Vigilância Epidemiológica da Sesa, Luciana Simonetti, a campanha teve início em julho nas áreas rurais e será ampliada para as áreas urbanas a partir de setembro. “O Ministério da Saúde envia as vacinas, a Sesa faz a distribuição aos municípios, e estes realizam a vacinação em seus locais de atendimento”, explicou.

Devem ser vacinados cães e gatos a partir dos três meses de idade, incluindo fêmeas prenhes ou em lactação. A vacina é aplicada em dose única de 1 ml, por via subcutânea, e garante imunidade após 21 dias, com proteção de um ano — por isso, a revacinação anual é indispensável. Importante destacar que a vacina não se aplica a outras espécies, como coelhos, hamsters, macacos, raposas ou furões.

A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é vacinar 80% da população canina de cada município. Em 2024, o Espírito Santo superou a meta, imunizando 87% dos cães (453.675) e 104.686 gatos.

A raiva e a importância da prevenção

A raiva é uma doença viral grave que atinge mamíferos, incluindo os seres humanos, e apresenta quase 100% de letalidade. É considerada uma zoonose, já que pode ser transmitida de animais para pessoas.

Graças à vacinação, a América Latina reduziu em mais de 90% os casos de raiva humana transmitida por cães. No Espírito Santo, não há registro da doença em animais domésticos desde 2011, e o último caso em humanos ocorreu em 2003 — com exceção de um caso importado em 2023, de um paciente de Minas Gerais atendido em hospital capixaba.

Apesar dos bons resultados, a circulação do vírus em morcegos e herbívoros mantém a necessidade de vigilância permanente.

Onde vacinar

Os tutores devem procurar a unidade de saúde mais próxima para verificar locais e datas da imunização em seu município. Manter cães e gatos vacinados é a forma mais eficaz de proteger os animais e também a saúde humana.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Sesa

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