Rodovia BR-262 em Marechal Floriano vai parar nesta sexta-feira (25)
Publicado em 24/05/2018 às 12:00


Atendendo a solicitação dos familiares de alunos que dependem do transporte, e dos proprietários dos ônibus escolares, vans e kombis, o grupo de moradores de Marechal Floriano que organiza a greve dos motoristas, transferiu a paralisação que iniciaria hoje (24) pela manhã, no quilômetro 45, da Rodovia BR-262, em Alto Marechal, próximo do centro desta cidade.
A paralisação acontecerá amanhã (25). O pedido dos familiares foi atendido pelos organizadores porque nesta manhã, quando iniciaria a paralisação, a maioria das crianças já se encontrava nas salas de aula das escolas florianenses, ou ainda nos veículos escolares a caminho das instituições de ensino.
Mas amanhã, segundo os organizadores, que residem em Marechal Floriano – João Ricardo Costa, Marcos Chequer Soares, Alessandro Gomes e Ricardo Santos – a paralisação acontecerá nesta sexta-feira (25), e o aviso aos motoristas escolares já foi transmitido.
Da mesma forma, será repassado aos familiares que se encontrarão no fim das aulas nos pontos à espera dos seus meninos e meninas. Os quatro coordenadores da paralisação afirmam que como em todo o País, a população local está revoltada com o que acontece e mostrará com a simples paralisação dos caminhões e carretas.
“A nossa pretensão é paralisar a Rodovia BR-262, para caminhões e carretas, e a cada uma hora até os veículos menores e de passeio. A nossa revolta é a mesma que em todo o Brasil: combustíveis caríssimos e corrupção intolerável na área política”, afirmam João, Marcos, Alessandro e Ricardo.
Para o aposentado Onivaldo Herbst, de Marechal Floriano, alguém terá que tomar providências que não sejam de maneiras violentas e as paralisações, como a que acontecerá amanhã, são meios de buscar a melhoria da situação que a grande maioria dos brasileiros enfrenta no dia de hoje”.
O pastor luterano Wille, disse que apoia qualquer movimento que for bem coordenado e principalmente em busca de resultados que darão à população brasileira uma vida tranquila. “Do jeito que está o nosso País não dá para viver aqui: os abusos são constantes na administração com corrupção e preços intoleráveis nos combustíveis”, disse.