Policia Federal investiga grupo criminoso que praticava fraudes bancárias no Espírito Santo

Publicado em 28/11/2023 às 16:04

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Foto: Divulgação PF

Na manhã desta terça-feira (28), a Polícia Federal deflagrou a fase ostensiva da Operação Ouvido de Mercador, que investiga grupo criminoso formado por quatro pessoas acusadas de estelionato. O grupo conta com um bancário e um contador, que juntos cometiam fraudes bancárias.

Foram cumpridos 8 mandados de busca e apreensão, tendo sido apreendidos diversos documentos falsos, cartões bancários e aparelhos de telefonia celular móvel dos criminosos.

Em um dos tipos de fraude apuradas contra os investigados, o grupo criava pessoas físicas fictícias, utilizando de falsidade documental, para obtenção de empréstimos e financiamentos bancários fraudulentos, lesando instituições financeiras que nunca conseguiam cobrar pelos empréstimos feitos.

Em outra forma de atuação, os acusados abriam novas contas bancárias passando-se por pessoas que já possuíam saldos de FGTS ou aplicações financeiras com altas quantias depositadas nas mesmas instituições financeiras e depois promoviam o saque dos valores capitalizados com o golpe.

Nas duas modalidades eram falsificados documentos de identidade, CPFs, títulos de eleitor e documentos de constituição de pessoas jurídicas.

A atuação criminosa se dava em diversas instituições financeiras da rede bancária, especialmente na Caixa Econômica Federal, nos municípios de Vila Velha, Cariacica, Serra e Guarapari.

A investigação identificou que foram obtidos diversos auxílios governamentais, inclusive Auxílio Emergencial, lesando também os cofres públicos.

A Polícia Federal prosseguirá as investigações objetivando a identificação de outros elementos das ações criminosas.

Os integrantes do grupo criminoso responderão pelos crimes de estelionato, de associação criminosa e de fraudes documentais, eventualmente praticados.

A pena prevista para o crime de estelionato é de reclusão de 1 a 5 anos e pagamento de multa; para o crime de associação criminosa é de reclusão de 1 a 3 anos e pagamento de multa; e para o crime de falsificação de documentos é de reclusão de 1 a 5 anos e pagamento de multa.

Fonte: Polícia Federal

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