Parte das denominações religiosas desobedece a solicitação oficial e promove celebrações em Marechal Floriano
Publicado em 29/03/2020 às 10:30
Enquanto parte das igrejas de Marechal Floriano mantém as portas das entradas oficiais fechadas e sem a realização das celebrações oficiais e tradicionais, comprovada pelas bancadas vazias, outras abrem as portas e celebram como se não existissem os pedidos de suspensão temporária da aglomeração devido ao surgimento do coronavírus.
Na manhã deste domingo (29) em várias igrejas desta cidade era possível se observar as portas abertas e a presença de um grande grupo de pessoas frequentadoras tradicionais dos cultos. Mas em outras as portas continuam trancadas e o interior vazio, porque foram suspensos desde o domingo anterior os cultos e missas.
Para o morador de Marechal Floriano, Antônio Pereira, a desobediência às solicitações do governador Renato Casagrande são abusivas, já que algumas denominações religiosas dão continuidade ao trabalho interno. “Os responsáveis dessas denominações desobedecem as autoridades que fizeram um pedido oficial favorável à saúde e assim os frequentadores assíduos deveriam ficar em casa por alguns dias”, disse.
Quem também opina pela permanência das pessoas nas suas residências é o aposentado Anderson Silva, que ouve e obedece a essa forma, até segunda ordem do governador Casagrande. “O que os responsáveis por cada igreja que abre aos domingos estão fazendo é uma desobediência visível às decisões das autoridades do Estado e porque não dizer, do Brasil”.
O servidor José Schneider, afirma que a igreja que frequenta é mantida totalmente com as portas fechadas para impedir a entrada das pessoas e dessa forma ocorre com todas dessa mesma denominação religiosa. “Temos de acatar essa decisão para que possamos estar um dia livres dessa pressão forte nas nossas cabeças que é a presença do coronavírus”.
Caminhando pela manhã, o comerciante Luiz Vargas, comentou que as autoridades de setores diversos existentes em Marechal Floriano estão no direito de até coibir os responsáveis pelas celebrações, já que várias igrejas fecharam as portas e obedeceram. “Vemos uma situação de total irresponsabilidade de quem promove as celebrações e de quem participa”, disse.