Obras no valor de 270 mil já apresentam problemas de infraestrutura
Publicado em 29/04/2020 às 15:07
Terminou neste domingo (26) o prazo para a execução das obras das ruas Isaak Lampier, Manoel Paiva, Nicolau Velten e adjacências, no centro de Campinho, Sede de Domingos Martins. Embora o prazo de execução tenha encerrado, algumas obras ficaram inacabadas e outras possuem problemas aparentes em suas estruturas.
Os transtornos vão desde desnivelamento das ruas, passam por pavimentação com buracos e chegam até o empoçamento de água das chuvas. As obras que iniciaram no dia 26 de junho de 2019 tinham como objetivo a revitalização das vias e até mesmo a criação, do que à época foi chamado de “Rua das Flores”.
A intenção era de criar mais um atrativo turístico no centro da cidade. Porém, depois de 10 meses de obras, nenhuma flor é vista no local, mas sim, nos vasos que foram criados para plantá-las, hoje é mais um espaço para se jogar lixo.
Da mesma forma, de acordo com o projeto, as vias receberiam paisagismo completo, pergolados, bicicletário, jardineiras e bancos. O pavimento ganharia cores e a iluminação seria diferenciada.
A reportagem do Portal Montanhas Capixabas esteve no local ouvindo os moradores e os mesmos disseram que a obra é mais um dos investimentos feito com o dinheiro público que não termina bem. “Como pode uma obra que nem bem terminou já dar tanto problema assim?”, questionou um deles.
O atraso das obras

A Prefeitura de Domingos Martins, através de sua assessoria de comunicação em nota ao Portal Montanhas Capixabas, disse que as obras continuam e destacou que a contratada apresentou, como motivo pelo atraso das obras, a dificuldade na compra de materiais.
Ainda, de acordo com a Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, não haverá custo adicional em relação a essa prorrogação de prazo a fim de que os serviços sejam concluídos. “A prefeitura, atendendo a solicitação da empresa, prorrogou o prazo de contrato por mais 30 dias, para que ela possa concluir a obra, tendo em vista que já adquiriu os materiais necessários para a conclusão do que compete a ela”, informa.
E, em relação aos transtornos, a nota diz que os problemas serão resolvidos pela empresa executora. “Alguns pontos que apresentam desnível serão corrigidos pela empresa. Quanto à rede pluvial, será instalada uma bomba de recalque para evitar alagamentos, mas a rede de drenagem complementar está sim sendo executada”, esclarece.
Questionada sobre o custo da bomba de recalque e se houve falha no projeto ou na execução dos trabalhos, a Secretaria de Obras, através da assessoria, disse que a bomba é simplesmente um item de melhoria e previne alagamentos. “Não é falha do projeto, pois a mesma – a compra da bomba – já está inserida no aditivo feito com a empresa prestadora do serviço”, finaliza.