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O prazer de voltar a ser professor como Defensor

Publicado em 05/09/2022 às 08:59

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Quando entramos na carreira de Defensor Público no Estado do Pará nos foi dada a tarefa de desenvolvermos um projeto social. Esse trabalho poderia ser feito individualmente, em dupla ou em trio.

Em conversa com os amigos Kelvin, também Defensor, e sua esposa Juliana, essa, que é médica pediatra, e trabalha no Município de Breves, nos alertou para a quantidade de casos de crianças que chegam com verme ao hospital, o que culminou por ser o tema do nosso projeto.

Esse projeto foi desenvolvido sobre 2 pilares: palestras educativas em escolas municipais e campanha de vermifugação em massa de crianças e adolescentes.

A partir disso, foi elaborada cartilha educativa, sob a forma de revista em quadrinhos, com caderneta de calendário de vacinação ao seu final, a ser apresentada e entregue aos alunos antes da palestra, como uma forma simples e didática de apresentar o problema dos vermes, de suas causas e de como efetuar a prevenção.

No início da sua execução, fomos nesta última semana a 2 escolas do Município. Kelvin começou expondo o que faz a Defensoria, e, posteriormente, contei a história da revista em quadrinhos, quando, posteriormente, abrimos para perguntas. Concluindo, a professora municipal Fabiane desenvolveu atividade lúdica com os menores.

Posso dizer que voltei a ficar arrepiado ao falar com alunos, relembrando dos meus 16 anos como professor, interrompidos, não encerrados, pelo excesso de trabalho ao assumir o cargo de Defensor Público no Estado do Pará.

A atenção e o carinho de quem ouve não tem preço. Saí de lá realizado, em palestras que começaram às 7 horas da manhã, e que vão continuar após meus 15 dias de férias, a partir dos dias 26 de setembro, agora em outras escolas. A intenção é que, no retorno, possamos fazer a vermifugação dos alunos logo após as palestras, com o apoio agora de servidores da Secretaria Municipal de Saúde. Para aquelas escolas, onde não foi possível a vermifugação imedaita, pois é levado termo de autorização para os pais assinarem, para depois o remédio ser fornecido, foi indicado que os alunos peçam a seus pais que procurem a UPA mais próxima, para a ingestão do remédio, que deve ser a cada 6 meses.

Concluindo, agradeço a parceria da Secretaria de Educação do Município de Breves, em especial à sua secretária, a professora Manu, e às professoras Fabiane e Schirleyde. 

Peço a Deus ainda que, no seu tempo, eu possa retornar a docência, dom dele para mim, que, agora aliada a função de Defensor Público, poderá ser enriquecida com as experiências do dia a dia.

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