Multidão cantando hinos e orando nos cemitérios ornamentados

Publicado em 02/11/2016 às 08:47

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Flores coloridas, orações, cânticos, sorrisos, cumprimentos, encontros familiares e nada de tristeza. Assim estavam os ambientes onde aconteceram os cultos ministrados por pastores luteranos, no interior dos cemitérios de Campinho, sede de Domingos Martins, e Bairro Santa Rita, Marechal Floriano.

Os encontros religiosos ocorreram na manhã de hoje (02), quando se comemora o Dia de Finados. Como manda a tradição, os luteranos de Campinho, na maioria de descendência alemã, lotaram a espaçosa necrópole, localizada no lado posterior da capela luterana, na pracinha da cidade.

Neste local uma quantidade incalculável de pessoas falecidas da região de Domingos Martins e Marechal Floriano foi sepultada. Neste último ano houve registro de um total de 22 sepultamentos. Quando o culto foi iniciado nesta manhã, muitas pessoas ainda ornamentavam os túmulos dos parentes e amigos com flores.

Ao final da celebração, o campo santo martinense se encontrava totalmente colorido, como se tivesse homenageando os mortos neste feriado do Dia de Finados. O pastor luterano, Eloir Ponat, dirigiu o culto após chegar à capela caminhando lentamente desde a residência oficial, pelo acesso principal no meio da praça.

Ponat utilizou textos bíblicos durante a celebração religiosa, que teve a duração de mais de uma hora. Muitas pessoas sentaram sob a sombra de um toldo montado no interior do cemitério. Outros preferiram assistir o culto ao ar livre.

Com mais de 80 anos, o músico Guilherme Brickwedde, conhecido na cidade por “Seu Willy”, não largou um minuto sequer o seu instrumento de sopro. Junto a outros dez músicos, Willy entoou hinos luteranos com extrema facilidade. “Faço isso desde menino. A amizade e o respeito são motivos de eu estar ao lado deste povo que nos acompanha cantando os hinos sagrados”, disse satisfeito o músico.

Para o membro da Igreja Luterana em Campinho, Ilmar Lampier, o culto no interior do cemitério é mais que uma tradição para os luteranos. “A fisionomia das pessoas era de felicidade por saber onde estão sepultados seus entes queridos. Música e flores tornaram alegre o ambiente”.

Em Marechal Floriano, a situação e o semblante das pessoas foi semelhante no cemitério da Rua de Batatal, apesar do número inferior de presentes. O pastor, Lindomar Raach, também usou textos bíblicos referentes ao encontro dos luteranos no interior do cemitério, próximo da igreja luterana.

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