Moradores de Marechal Floriano cortam matagais na linha férrea e prefeitura recolhe

Publicado em 20/06/2018 às 11:00

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Uma parceria isenta de oficialização acontece entre os moradores do Bairro Poço Fundo, denominado oficialmente como Rua Delimar Schunk e a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos de Marechal Floriano. Moradores do bairro cortam os matos na margem da estrada férrea abandonada e os trabalhadores da municipalidade procedem ao serviço de recolhimento.

Moradores de Marechal Floriano cortam matagais na linha férrea e prefeitura recolhe 2Não há qualquer tipo de combinação na ação entre moradores e servidores públicos. Nesta quarta-feira (20) os trabalhadores da municipalidade se encontram desde cedo para a cata dos galhos, moitas e folhas que enchem o piso da linha, e também os que caem sobre as plataformas metálicas da ferrovia.

Abandonadas em um desvio de manobra da rede ferroviária, as plataformas também estarão limpas na tarde de hoje. O motorista aposentado Antenor Machado, que reside próximo da linha férrea afirma que se depender da empresa os vagões e a margem da ferrovia se transformarão em um matagal.

“Sempre que nos encontramos dispostos, pegamos em nossas casas o machado, enxada, pá e a foice, e arregaçamos as mangas. Desde o início da semana estamos cortando os matos que crescem ao lado da linha e sobre os vagões abandonados”, disse o aposentado e complementou: “O Daniel, meu vizinho, e os moradores lá no manobrador também dão apoio à nossa iniciativa”.

Moradores de Marechal Floriano cortam matagais na linha férrea e prefeitura recolheO secretário de Obras e Serviços Urbano, Antônio Malini, que enviou ao local nesta manhã uma equipe, afirma que a parceria com os moradores é importante e além dos matos cortados que se encontram no piso da linha férrea, os servidores recolherão também os que se encontram sobre as pranchas de transporte de eucalipto abandonadas no trecho.

O agente de estação ferroviária aposentado, Eloir Nascimento, que reside em Marechal Floriano, disse que a linha na atualidade se assemelha com um verdadeiro “museu ferroviário”. “Ainda bem que os moradores e a municipalidade fazem o serviço que teria de ser feito pela firma que a proprietária da linha férrea”, disse.

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