Marechal Floriano tem balanço positivo da Italemanha na economia
Publicado em 17/07/2018 às 16:00

A tradicional festa de Marechal Floriano, a Italemanha, aqueceu o comércio da cidade atraindo 60 mil pessoas em quatro dias de evento, entre 28 de junho e 1º de julho. Segundo informações da Secretaria de Turismo, todos os hotéis, pousadas e casas de aluguel temporário trabalharam em sua lotação máxima, atendendo cerca de 1,2 mil visitantes.
A secretária de turismo do município, Maria Goretti Pereira Pinto, aponta a importância do evento para o comércio local. “A atividade turística movimenta 52 outras atividades comerciais, como bares, lanchonetes, pizzarias, restaurantes, padarias, supermercados, farmácias, serviços de táxi, lojas, comércio varejista em geral. A infraestrutura atendeu plenamente os objetivos traçados. Detectamos um problema com o quantitativo de banheiros, que foi solucionado ainda na sexta-feira”, explica.
Dos 60 mil visitantes no evento, cerca de 50% passaram pela praça de alimentação. “Calculamos que cerca de 30 mil pessoas consumiram na praça de alimentação”, afirma a secretária.
Empresários
Para a presidente da Associação Comercial, Industrial, Agroindustrial de Marechal Floriano (Aciasmaf) e proprietária de loja de roupas e acessórios, Kamila Pereira Neves, o evento está entre as datas mais importantes do ano para o comércio.
“Além dos hotéis e restaurantes, o movimento no comércio local aumenta muito. Em lojas de roupas e acessórios, por exemplo, as vendas crescem cerca de 40%, tanto pelos turistas, quanto pelos próprios moradores que querem comprar roupas e acessórios novos para participar do evento. A data está entre as mais importantes do ano para o comércio da cidade, ficando atrás apenas do Natal e equivalente ao Dia das Mães”, aponta.
O turismólogo da Prefeitura Jackson Burini relata que para a próxima edição o período já está definido. “A data provável da festa é que seja realizada entre junho e julho de 2019”.
Para o prefeito Cacau Lorenzoni a realização da Italemanha é essencial, seja pelo benefício econômico para a cidade e ao mesmo tempo pela valorização da memória da imigração que deu forma a região.