Mais caminhões furtados na Região Serrana são recuperados pela Polícia

Publicado em 26/03/2021 às 12:53

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Na noite da última quarta-feira (24), três pessoas foram presas, em Marechal Floriano, em uma operação conjunta entre a Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Eles são acusados de furtarem um caminhão na última terça-feira (23), que foi recuperado em Manhuaçu (MG).

De acordo com o delegado Geraldo Peçanha, da Polícia Civil, os três envolvidos estavam com mandado de prisão em aberto e dois deles eram considerados foragidos da Operação Carga Pesada, realizada na última sexta-feira (19), na Grande Vitória, quando foram presas três pessoas e cumpridos 16 mandados de busca e apreensão.

Os três presos nessa semana foram detidos quando retornavam para a Grande Vitória. O motorista do veículo teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de Venda Nova do Imigrante, onde tramitam as investigações.

O delegado destacou que outros 10 integrantes de uma quadrilha especializada em furto e roubo de caminhões estão foragidos. Os homens detidos essa semana, de 32, 33 e 43 anos, tinham o papel, na organização criminosa, de furtar e transportar os caminhões até o receptador. Também foi apreendido o veículo utilizado pelos três envolvidos para voltar de Minas Gerais, do local onde deixaram o caminhão com um receptador.

“As ações continuam no sentido de prender todos os envolvidos na busca de mais tranquilidade à população capixaba, que já teve mais de 300 caminhões furtados no período de um ano. Conseguimos recuperar cerca de 30% desses veículos”, destacou o delegado. Ontem (25), mais quatro pessoas foram presas em Guarapari, e mais um caminhão foi recuperado. 

Mais de 100 policiais atuam na Operação Carga Pesada

Mais caminhões furtados na Região Serrana são recuperados pela PolíciaRealizada na última sexta-feira (19) nos municípios de Cariacica, Serra, Fundão e Castelo, a Operação Carga Pesada cumpriu 16 mandados de busca e apreensão, e prendeu três pessoas. O objetivo foi prender integrantes de grupos criminosos que atuam no furto, revenda e desmanche de caminhões, em diversos municípios capixabas.

Ao todo, 109 policiais atuaram nas diligências, que reuniram equipes de delegacias subordinadas à Superintendência de Polícia Regional Serrana (SPRS), Superintendência de Polícia Especializada (SPE), Superintendência de Inteligência e Ações Estratégicas (SIAE), Superintendência de Polícia Interestadual e Capturas (Supic), Delegacias de Polícia de Castelo e João Neiva, Subsecretaria de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

“Esta é uma investigação minuciosa e desenvolvida ao longo de 16 meses, pelo delegado Geraldo Peçanha e sua equipe. Foram 485 dias de investigação, que resultaram nas prisões e que ainda terão continuidade”, afirmou o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda.

INVESTIGAÇÃO – Em 30 de novembro de 2019, a Delegacia Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Venda Nova do Imigrante iniciou uma investigação sobre o furto de um caminhão. Então titular da unidade, o delegado Geraldo Peçanha e sua equipe de investigação constataram que aquela não era uma ação criminosa isolada, mas estava relacionada a outros crimes, registrados em localidades distintas.

“Com o aprofundamento das investigações e cruzamento de informações, chegamos a três grupos criminosos distintos, que agem em diversos municípios do Espírito Santo. Dois dos grupos são especializados em furtos de caminhões e carretas, e agem conjuntamente. O terceiro, que acabou sendo identificado no decorrer da investigação, age sozinho e furta também caminhonetes de grande porte”, explicou o delegado.

O levantamento aponta que, de 1º de janeiro de 2020 até o último dia (17), os três grupos furtaram 303 veículos de carga em território capixaba, entre caminhões caçamba, de carroceria, pipa, munck, carretas e caminhonetes. Aproximadamente 30% dos veículos foram recuperados no decorrer das investigações.

Em alguns casos, os veículos eram encaminhados para desmanche, com o objetivo de revenda das peças. Em outros, eram ‘encomendados’, ou seja, os modelos eram escolhidos especificamente para atender a um comprador. Também houve ocasiões em que os suspeitos pediram resgate aos proprietários, chegando a exigir até R$ 25 mil para devolver o caminhão furtado.

A investigação também identificou tentativa de revenda dos veículos, inclusive fora do Espírito Santo. As investigações ainda seguem em andamento, com o objetivo de identificar receptadores, adulteradores e outros envolvidos no esquema criminoso.

 

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