Fundo do ES para economia de baixo carbono entra em fase final de implantação

Publicado em 31/07/2025 às 08:18

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Foto: Freepik

O Espírito Santo deu mais um passo rumo à economia de baixo carbono com a definição da gestora do Fundo de Descarbonização. A BTG Pactual Asset Management S/A DTVM foi a vencedora do processo seletivo conduzido pelo Governo do Estado e pelo Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), com anúncio realizado nesta quarta-feira (30).

A próxima etapa será a due diligence, prevista para ocorrer até setembro. Com aporte inicial de R$ 500 milhões oriundos do Fundo Soberano do Espírito Santo (Funses), abastecido por receitas da exploração de petróleo e gás, o Fundo de Descarbonização é um dos maiores investimentos subnacionais do país voltados à sustentabilidade.

O recurso será destinado à estruturação de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), com foco em projetos sustentáveis que contribuam para a redução das emissões de gases de efeito estufa. O edital atraiu 11 propostas de gestoras nacionais, e a seleção seguiu critérios técnicos e de alinhamento com as metas do Plano Estadual de Descarbonização, que prevê corte de 27% nas emissões até 2030 e neutralidade de carbono até 2050.

— O Fundo de Descarbonização do Espírito Santo é inédito no Brasil. Com 11 propostas recebidas, mostramos que estamos no caminho certo. Com o BTG Pactual, teremos uma gestão séria e comprometida com os resultados que queremos alcançar — afirmou o governador Renato Casagrande.

O capital inicial de R$ 500 milhões poderá ser ampliado a critério do próprio Funses. A aplicação dos recursos será voltada a projetos como geração de energia solar, eficiência energética, uso de biometano, reflorestamento e outras iniciativas com impacto direto na redução da pegada de carbono.

Para o diretor-presidente do Bandes, Marcelo Saintive, a criação do fundo representa uma mudança de paradigma na política de desenvolvimento estadual.

— Integrar a agenda climática à lógica do desenvolvimento é inevitável. Não se trata apenas de meio ambiente, mas de economia, geração de renda e futuro. As mudanças climáticas já afetam a economia, e precisamos de soluções que conciliem crescimento com sustentabilidade — destacou.

Saintive também ressaltou a qualidade técnica das propostas apresentadas e a condução criteriosa da seleção.

— O processo foi rigoroso, transparente e pautado pela responsabilidade pública. O resultado confirma a relevância do Fundo como instrumento estratégico para impulsionar a transição climática no Espírito Santo — completou.

Fundo Soberano e transição verde

Criado em 2019, o Fundo Soberano do Espírito Santo tem como objetivo assegurar a gestão responsável e de longo prazo das receitas provenientes do petróleo e gás. A criação do Fundo de Descarbonização é um desdobramento dessa política, voltado à construção de uma economia verde, resiliente e de baixo carbono, beneficiando tanto as atuais quanto as futuras gerações capixabas.

Mais informações: www.bandes.com.br/descarbonizacao

Fonte: Assessoria de Comunicação do Governo

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