Fitas que evitam aglomerações são instaladas pela terceira vez em Marechal Floriano
Publicado em 17/06/2020 às 13:56
Irresponsabilidade, falta de consciência e, sobretudo, provocação às autoridades do município. Essas são apenas algumas opiniões das pessoas que observaram, na manhã desta quarta-feira (17), o trabalho de instalação, pela terceira vez, das novas fitas plásticas, após a destruição das anteriores instaladas em locais públicos de Marechal Floriano.
As fitas têm o objetivo de evitar o acesso de pessoas, seguido de aglomerações nas praças, campos de futebol de areia e pontes sobre o Braço Sul do Rio Jucu. Essa é uma das formas encontradas pela Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos para apoiar o controle da pandemia do coronavírus (Covid-19) no município.
O secretário de Obras e Serviços Urbanos, Antônio Malini, disse que pessoalmente, ao lado da Polícia Militar, além de servidores do setor, procederam há cerca de um mês a instalação das fitas para que as pessoas não se unam para passarem o tempo juntas. “A contração da doença ocorre em situações de aglomeração e as fitas buscam o distanciamento que é o correto nessa época”, disse.
Morador de Marechal Floriano, Vagner Silveira comentou que as pessoas deveriam agir com mais educação ao invés de preferirem o contrário. “São cidadãos que não raciocinam corretamente destruindo o que foi feito para evitar aglomerações e assim buscar uma organização voltada à saúde de todos”, disse.
Falta de respeito com a população. É assim que Márcio Foresti, que mora em Victor Hugo, relaciona atitudes como a destruição das fitas instaladas para evitar a parada de grupos de pessoas. “Isso simplesmente é falta de saber seguir as regras corretas exigidas para vivermos em harmonia com todos”.
Morador do Bairro Santa Rita, onde também ocorre o problema, João Nascimento comenta que um desserviço como esse que ocorre em Marechal Floriano pode-se considerar como atitude impensada e sem o mínimo de respeito à população. “O que a municipalidade fez é para a nossa saúde em tempo de uma doença contagiosa que todos aguardamos o controle, mas não é com destruição das fitas que conseguiremos”.