FBI e Israel ajudaram Portugal a se livrar de ataque terrorista
Publicado em 17/02/2022 às 13:20
Um ataque terrorista à Universidade de Lisboa, que ocorreria na última quinta-feira (10), foi evitado devido ao trabalho conjunto do serviço de segurança de Israel (Hagana Security & Intelligence Global Services), do FBI e da Polícia Judiciária de Portugal.
O responsável por tramar o ataque foi identificado como Rafael — um jovem de 18 anos com ideais neonazistas, admirador de Adolf Hitler e de Mário Machado, um neonazista português que já foi condenado por diversos crimes.
A intervenção policial foi criticada por parte dos veículos de comunicação de Portugal e do poder político por suposto ‘excesso de zelo’. Os agentes da Polícia Judiciária, por sua vez, acusam o poder político de descredibilizarem a operação por conta de interesses escusos.
Segundo o Total News Agency, um canal de televisão português minimizou a importância do caso ao mostrar o quarto do jovem que planejou o atentado pintando-o como um rapaz inofensivo, exibindo um artefato do Pikachu (personagem do anime japonês ‘Pokémon’) que ele guardava em seu local. O veículo teria desvalorizado as motivações políticas para que o jovem tenha planejado o atentado, creditando o ato apenas como um caso patológico de um “jovem perturbado”.
O site diz, ainda, que os críticos a atuação da PJ teriam o intuito de apresentar Portugal como um país sereno, tranquilo, de brandos costumes e sem problemas políticos-sociais, além de evitar discutir sobre a presença do Irã em Portugal e o apoio do país a movimentos extremistas, incluindo neonazistas.
De acordo com o Total News Agency, desde que Portugal mantenha suas prerrogativas soberanas, só tem a ganhar estando ao lado dos seus aliados naturais: os EUA e Israel.