Escritora de Marechal Floriano receberá a Comenda Rubem Braga

Publicado em 12/03/2022 às 08:15

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Texto e fotos: Cícero Modolo

No próximo dia 16 de março, às 18h30, a Assembleia Legislativa do Espírito Santo (ALE-ES), por meio do presidente e deputado estadual Erick Musso, e do deputado proponente Torino Marques, farão uma homenagem aos escritores capixabas. Na oportunidade, será promovido o 1º encontro das academias de letras do Espírito Santo.

A sessão solene de entrega da Comenda Rubem Braga – premiação de reconhecimento aos escritores capixabas – será no plenário Dirceu Cardoso. A comenda é destinada a pessoas que contribuem para o desenvolvimento da Cultura no Estado, preservando e difundindo as mais diversas manifestações em todas as suas modalidades e formas.

Uma das indicadas a receber a Comenda Rubem Braga e a Escritora Sandra Helena Klein Bertollo, que é acadêmica da Academia Florianense de História, Artes e Letras “Flores Passinato Kuster”, (AFHAL), de Marechal Floriano. “Sinto-me honrada em receber essa insígnia de valor tão expressivo para nós escritores. A Comenda Rubem Braga é um marco na vida de um escritor, bem como da AFHAL. Carrego comigo uma frase que diz o seguinte: quando você sonha, é apenas um sonho; mas, quando todos sonham, a realidade acontece. Muito obrigada a todos pela indicação e por valorizarem a literatura, cultura e arte”, destacou Sandra.

A comenda Rubem Braga surgiu diante da necessidade de reconhecimento público das ações, da história e da memória de artistas, profissionais e autoridades de destaque no cenário cultural do Espírito Santo. O prêmio foi criado em 27 de março de 2013, a fim de conceder medalha e diploma para personalidades capixabas, anualmente.

RUBEM BRAGA – Iniciou sua carreira no jornalismo profissional ainda estudante, aos 15 anos, no Correio do Sul, de Cachoeiro de Itapemirim, fazendo reportagens e assinando crônicas diárias no jornal Diário da Tarde. Formou-se bacharel pela Faculdade de Direito de Belo Horizonte em 1932, mas não exerceu a profissão. Neste mesmo ano, cobriu a Revolução Constitucionalista deflagrada em São Paulo. Transferindo-se para Recife e dirigiu a página de crônicas policiais no Diário de Pernambuco.

Em 1936 lançou seu primeiro livro de crônicas: “O Conde e o Passarinho”, e fundou em São Paulo a revista Problemas, além de outras. Durante a Segunda Guerra Mundial, atuou como correspondente de guerra junto à Força Expedicionária Brasileira. Após seu regresso, exerceu o jornalismo em várias cidades do país, fixando domicílio no Rio de Janeiro, onde escreveu crônica e críticas literárias para o Jornal Hoje. Rubem Braga morreu em 19 de dezembro de 1990, no Rio de Janeiro.

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