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Câncer silencioso atinge os ossos de crianças e adolescentes

Publicado em 15/07/2021 às 11:37

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Um tipo de câncer silencioso que não pode ser prevenido atinge principalmente as crianças e adolescentes de 10 a 19 anos: o tumor ósseo. Estar atento aos sintomas é importante para um diagnóstico precoce que permita um tratamento mais eficaz da doença.

O médico radioterapeuta Guilherme Rebello, do Instituto de Radioterapia Vitória (IRV), explica que o câncer ósseo pode ocorrer de duas formas: primária, quando o tumor surge diretamente no osso; e secundária, quando a lesão advém de metástase.

Os tumores que nascem nos ossos costumam ocorrer com maior incidência em crianças e adolescentes, e os locais mais comuns são os ossos ao redor do joelho, úmero (braço) e bacia. Já pacientes mais idosos são acometidos, na maioria dos casos, por tumor ósseo que teve origem em outro lugar (metástase) que, geralmente, é na coluna. 

Dados da Sociedade Brasileira de Cancerologia apontam que o tumor ósseo representa 2% das patologias oncológicas no Brasil, com uma incidência de 2.700 casos novos por ano.

Os principais tipos são os osteossarcomas, que atingem ossos dos braços, pernas e pelve; os sarcomas de Ewing, que se desenvolvem na região pélvica, parede torácica e ossos das pernas ou braços; e os condrossarcomas, que são tumores que crescem nas células que formam a cartilagem.

“Existem alguns subtipos de tumores ósseos, dependendo da sua origem, podendo surgir em osso, cartilagem e tecido neuroectodérmico (precursor). O mais frequente dentre eles é o osteossarcoma”, destaca o médico.

DIAGNÓSTICO PRECOCE – No Julho Amarelo, mês de conscientização sobre o câncer ósseo, o objetivo é alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce da doença. Segundo Guilherme Rebello, não há como prevenir este tipo de tumor.

“Infelizmente, não existem estratégias de prevenção ou exames de rastreio. Caso haja sintomas suspeitos, deve-se procurar um especialista”, orienta. É por isso que estar atento aos sintomas é fundamental. Os principais são dores, aumento ou inchaço da área afetada, fratura patológica (causadas em decorrência do tumor) e até mesmo problemas de mobilidade.

O diagnóstico é feito através de exames clínico e de imagem, além de biópsia. Tomografia, ressonância magnética ou cintilografia óssea também podem ser solicitados para uma investigação complementar.

O pilar do tratamento do tumor ósseo é a cirurgia, sendo a radioterapia ou quimioterapia reservada para casos de tumores de difícil extração ou para cuidado paliativo de metástase.

“Em lesões impossíveis de serem extraídas, a radioterapia pode levar à redução do volume tumoral, na tentativa de um melhor controle da doença. Já em quadro de metástase, é utilizada para alívio sintomático, geralmente devido às dores intensas”, explica o médico.

Fonte: Assessoria de imprensa do IRV

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