Cai a venda de picolés nas ruas de Marechal Floriano
Publicado em 05/06/2018 às 21:00


No mesmo local onde até oito vendedores de picolés trabalham ininterruptamente durante o dia na temporada de verão – Praça José Henrique Pereira – de Marechal Floriano, com a aproximação da estação fria, os termômetros atingindo os 15 graus, apenas um vendedor atende “toda a clientela”.
“E, ainda sobra tempo para se sentar na bancada da ‘pracinha’ e bater um papo amigável”. A frase foi proferida no início da tarde desta quarta-feira (06) pelo vendedor de picolés Elízio Machado, que estava à disposição da clientela que adora o picolé, principalmente o de coco, considerado o rei das vendas no verão.
“Fico sentado esperando os clientes, mas passam e não pedem o produto congelado que comercializo como fazem no verão”. A afirmação é do vendedor Elízio, que no principal logradouro público está vendendo em menor quantidade que o normal. “Até o picolé de coco, o mais querido da galera, está sobrando”, sorri Elízio, que não baixará o valor do picolé.
“Na temporada fria que inicia dia 21 de junho e se encerra em 22 de setembro, sei que não venderei muitos picolés, mas mesmo assim, virei sempre cumprir essa missão que escolhi para ganhar uns trocados a mais”, disse.
O pedreiro Luiz Carlos Melo, da zona rural de Alfredo Chaves, informa que é apaixonado pelos picolés de coco e chocolate vendidos na pracinha, entretanto, com a temperatura baixa, a vontade de degustá-los fica limitada. “Não consigo chupar o meu preferido de coco com essa temperatura de 20 graus”