Cachorra com ansiedade é abandonada; donos “não sabiam lidar” com comportamento

Publicado em 28/12/2021 às 13:21

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Peggy, de 18 meses, desenvolveu ansiedade por ter sido separada cedo demais da mãe
Reprodução/Blue Cross

Peggy, de 18 meses, desenvolveu ansiedade por ter sido separada cedo demais da mãe

Uma cadela de 18 meses chamada Peggy, que é uma  poodle híbrida com Cavalier King Charles spaniel , foi abandonada pelos tutores devido ao seu comportamento. Peggy tem ansiedade extrema e apresentava traços comportamentais que merecem atenção redobrada, algo com o que os antigos donos não estavam conseguindo lidar.

Os antigos donos de Peggy a adotaram em meio ao lockdown no Reino Unido, uma medida que foi tomada por famílias do mundo todo para tentar melhorar o humor e a saúde mental. No entanto, conforme as medidas restritivas foram sendo deixadas, os donos perceberam que a cachorra ficava agressiva quando sentia que ficaria sozinha.

O motivo da angústia de Peggy tem relação com o fato de que ela foi separada muito cedo de sua mãe e dos outros filhotes. Ela demonstrava o comportamento ao resguardar áreas e objetos em casa de forma bastante agressiva; além de ficar estressada ao ser deixada sozinha.

Os tutores buscaram a Blue Cross, ONG de cuidados com animais, para ajudá-los, já que tinham medo de deixar Peggy sozinha em casa enquanto saíam para trabalhar. A decisão tomada em conjunto foi de deixar a poodle no local para que tivesse tratamento comportamental adequado e, depois, ser levada para um novo lar.

De acordo com o Metro UK, Peggy não podia ser deixada sozinha porque se sentia estressada, mas também não poderia ser levada aos canis por sua condição. A solução encontrada foi de mantê-la temporariamente na casa de Jenny Day, coordenadora voluntária e assistente de bem-estar animal da Blue Cross.

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“Precisei ter muita paciência para ajudar Peggy a ganhar confiança e encontrar seu caminho. Deixamos que ela levasse o tempo que precisasse para começar a confiar em nós. Trabalhamos com ela lentamente até que ela começou a demonstrar confiança”, conta Jenny.

Depois deste processo, Peggy se mostrou uma cachorra que adora brincar e é muito inteligente. O sucesso da ação foi tatna que a poodle já encontrou um novo lar. “Encontramos uma família em que ela continua se sentindo apoiada”, diz. Apesar disso, a Blue Cross ainda oferece serviços de tratamento comportamental aos donos e pode precisar disso para o resto de sua vida.

Jenny explica que os antigos tutores não erraram ao buscar a Blue Cross por ajuda, já que tinham receios de não conseguir dar a devida atenção à condição de Peggy. O medo dela é que outras pessoas que adotaram animais na pandemia sintam o mesmo ao retornarem ao trabalho presencial e tomem medidas equivocadas, como sacrificar o animal.

“Pedimos a todas as pessoas que tenham preocupações com o comportamento do pet, ou que não saibam como agir, que nos procurem para apoio e aconselhamento”, indica a coordenadora.

Fonte: IG PET

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