Atual cenário econômico no Brasil alerta para uma próxima estagflação
Publicado em 25/11/2021 às 10:35
Foto: Divulgação
Em 1965, um novo cenário econômico despontava no Reino Unido, e o político Iain Macleod utilizava em seu discurso pela primeira vez a palavra stagflation – estagflação –, termo de origem aportuguesada das palavras stagnation e inflation – estagnação e inflação –, mas só ganhara notoriedade em 1975, na crise mundial do petróleo.
A estagflação ocorre quando a economia de um país sofre queda da atividade econômica – recessão – e em paralelo um disparado aumento dos preços, demissões em massa de trabalhadores e um custo de vida crescente e acelerado. Economicamente, afirma-se que a estagflação caracteriza-se pelo aumento das taxas de inflação e desemprego, assim como a desaceleração do PIB (Produto Interno Bruto).
Observamos que, nos últimos meses no Brasil, o aumento dos preços e as dificuldades na vida das pessoas fizeram com que os chamados monstros da economia – inflação alta com baixo crescimento – novamente se juntassem, e a consequência é um quadro de estagflação. Sabe-se que o aumento dos preços dos combustíveis e da energia elétrica tem sido os grandes vilões.
Dados visíveis no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) mostram que os valores desses produtos encostam nos dois dígitos em 12 meses. Dessa forma, dados apontados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) registram sucessivos aumentos nas taxas de desemprego, justificados principalmente pelo fechamento de empresas e pela demissão de funcionários, em razão das restrições sanitárias causadas pela pandemia do coronavírus. Porém, oficialmente, não existe a estagflação no momento no território nacional, mas, diante do cenário político e econômico, pode resultar nesta situação.
Além da pandemia, outros fatores influenciam na atual inflação no Brasil, como a crise hídrica, que aumenta a geração de energia e a alta no preço das commodities, resultando no custo alto da produção e na elevação do preço do produto final, somados à elevação nas taxas de juros pelo Banco Central.
Portanto, a consequente dificuldade no crescimento sustentável e com a taxa Selic mais alta, reduzindo a quantidade de dinheiro na economia e tentando baixar os preços, influi diretamente no ritmo da atividade econômica – até então, estagnada.
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