Estudos mostram que camundongos ficam tristes ao ver seus companheiros sofrerem

Publicado em 05/10/2021 às 13:21

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Camundongos são capazes de sentir empatia por seus iguais
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Camundongos são capazes de sentir empatia por seus iguais

Estudos realizados por pesquisadores da Universidade de Ciências de Tóquio mostraram que roedores são capazes de sentir empatia e ficam tristes ao observar seus iguais sofrerem.

A pesquisa foi publicada na revista cientifica “Behavioural Brain Research”. Primeiro os cientistas colocaram dois camundongos de tamanhos diferentes em uma gaiola, depois induziram o animal menor a irritar o maior, fazendo com que ele se tornasse agressivo. Enquanto isso, um terceiro roedor, em uma gaiola ao lado, testemunhava todo o bullying causado ao camundongo maior.

Apesar de não ter sido intimidado diretamente, os pesquisadores descobriram que, após 10 dias de observação, o rato testemunha começou a demonstrar sinais de depressão. “Eles não estavam interessados em outros camundongos, o que é incomum, pois estes roedores são criaturas sociáveis”, disse o autor principal do estudo e professor de ciências farmacêuticas Akiyoshi Saitoh ao Vice.

Além disso, segundo Saitoh, “se você der aos camundongos a opção de beber água doce ou natural, eles quase sempre vão optar pela bebida doce, porque é mais agradável”. Mas o roedor que testemunhou a derrota social não o fez, o que indicou uma diminuição do desejo de prazer”.

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Roedores ficam depressivos ao testemunhas seus semelhantes sofrendo
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Estes sintomas depressivos não seguiram uma trajetória linear para todos os roedores que foram testemunhas. Alguns ficaram deprimidos, se recuperaram por um breve período e, um mês depois estavam deprimidos de novo.

“Os roedores que sofreram uma derrota social de segunda mão não tiveram recuperações repentinas e completas uma vez que foram removidos daquele ambiente de estresse, colocados de volta em seu ambiente normal e tratados com antidepressivos. De forma alarmante, alguns desenvolveram seus sintomas novamente, apenas quatro semanas depois”, disse o professor.

Saitoh e a equipe de co-autores esperam que essas descobertas possam trazer mais consciência para as formas complexas em que a depressão humana afeta não somente a quem sofre da doença, mas também aqueles com quem elas convivem.

“O número de pessoas que sofrem de depressão tem aumentado em todo o mundo. No entanto, a fisiopatologia detalhada da depressão ainda precisa ser elucidada”, disse ele em um comunicado à imprensa. Saitoh afirma querer que as pessoas pensem mais sobre como o estresse pode não apenas mudar o cérebro de um individuo com depressão, como também pode mudar o daqueles que estão presentes na vida destas pessoas.

Fonte: IG PET

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