Instituto Nacional da Mata Atlântica completará 5 anos de existência nesta terça-feira (05)

Publicado em 03/02/2019 às 09:59

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Com a missão de estudar e conservar a Mata Atlântica, no dia 5 de fevereiro o INMA faz aniversário e comemora com uma explanação sobre a importância do órgão do Governo Federal – vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) – para Santa Teresa, o Espírito Santo e o Brasil, na Câmara Municipal da Terra dos Colibris.

Ao completar 5 anos de existência, o INMA tem se empenhado na missão proteger e ampliar o legado deixado pelo naturalista Augusto Ruschi (1915-1986), realizando pesquisa, promovendo inovação científica, formando recursos humanos, conservando acervos biológicos e históricos e disseminando conhecimentos relacionados à Mata Atlântica. O objetivo é subsidiar ações para a conservação da biodiversidade e, assim, contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira.

Atualmente, o Instituto é constituído por três unidades em Santa Teresa: o Museu de Biologia Prof. Mello Leitão, onde está localizada a sede administrativa do INMA; a Estação Biológica de Santa Lúcia; e a Estação Biológica de São Lourenço, também conhecida como “Caixa D’Água”.

“Todo esse desenvolvimento é a consolidação do Instituto como uma forma de fortalecimento do trabalho e da mensagem de Augusto Ruschi pelo conhecimento da conservação da mata atlântica. São várias parcerias com órgãos de variadas localidades do país e até do exterior. É um legado para Santa Teresa e para o Espírito Santo”, destacou o diretor do INMA, Sérgio Lucena.

Aniversário do Instituto Nacional da Mata Atlântica

Para que essa importante data não passe despercebida, Sérgio Lucena vai à Tribuna Livre da Câmara Municipal de Santa Teresa, no dia 05 de fevereiro, às 18 horas, para destacar a importância do Instituto tanto para o município, como para o Espírito Santo e para o Brasil. Talvez seja este o presságio de uma relação mais próxima e frutífera: neste ano, o aniversário do INMA coincide com a primeira Sessão Ordinária de 2019.

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Projetos para a ciência

Um trabalho minucioso feito por cientistas e pesquisadores do Instituto e de outras instituições brasileiras está prestes a ser finalizado. Em parceria com o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo (Iema) e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), o Projeto “Revisão da Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção no Espírito Santo” é uma das principais ferramentas para avaliação da biodiversidade no Estado, incluindo fauna e flora.

No Setor de Zoologia do INMA, os pesquisadores estão catalogando dados publicados sobre a biodiversidade de fauna encontrada em unidades de conservação do Espírito Santo. Este trabalho é parte do projeto “Rede de Compartilhamento de Dados e Divulgação da Mata Atlântica no Estado do Espírito Santo”, em convênio com o Fundo Estadual de Meio Ambiente (Fundema).

Já a equipe responsável pelo herbário “Museu Mello Leitão” destaca o projeto que estuda a interação entre plantas e beija-flores fazendo um inventário das duplicatas de exsicatas (amostra de planta prensada e seca).

O Projeto de Organização e Digitalização do Acervo Augusto Ruschi entra em nova etapa neste início de 2019. Em parceria com o Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), a equipe tem se empenhado em organizar milhares de documentos produzidos ou mantidos pelo naturalista, dando condições de acesso público ao conhecimento sobre a ciência produzida por Ruschi e sobre os processos históricos por ele vivenciados.

Histórico

Apesar da pouca idade, o INMA surgiu a partir de fortes raízes deitadas há quase 70 anos sob solo capixaba. O Museu de Biologia Professor Mello Leitão, fundado por Ruschi em 1949, foi incorporado ao Governo Federal em 1984 através do Ministério da Cultura (MinC), em um processo demandado e articulado pelo próprio Ruschi.

A partir da década de 1990, houve um amplo movimento de cientistas e ambientalistas visando à transferência da Instituição para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), onde se fortaleceria como instituto de pesquisas e conservação da biodiversidade.

Em 2010 o Governo enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei que, dentre outras medidas, transferia o Museu de Biologia Prof. Mello Leitão para o MCTI, transformando-o em Instituto Nacional da Mata Atlântica.

O PL foi aprovado, com amplo apoio das lideranças políticas do Espírito Santo, no final de 2013 e a Lei – n⁰ 12.954 – foi sancionada pela Presidente da República em 05 fevereiro de 2014.

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