Prefeitura quer parceria com comunidade na atuação com população de rua em Marechal Floriano

Publicado em 06/11/2018 às 15:42

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População de rua é sempre um desafio para a sociedade. A legislação garante direitos como ir e vir, além da assistência como qualquer outro cidadão. Como uma cidade cortada por um BR, a 262, em Marechal Floriano o problema se intensifica, já que se torna parada para andarilhos.

A Prefeitura, através da Secretaria de Assistência Social, mantém equipe para abordagem social de rua, tanto para garantir algum tipo de assistência, viabilizar passagens para outros municípios e até para minimizar tensão entre essa população de rua e os moradores da cidade.

Para a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Simone Catarina Lemke Cancellieri, além das ações públicas, a população também pode dar uma grande contribuição.

“Pedimos a comunidade de Marechal que não dê dinheiro para os alcoolistas que estão na rua, pois alimenta o vício. Hoje temos cinco ou seis pessoas, que são daqui do município nesta condição, elas ficam na praça. Mas a gente percebe aumento de pedintes nos dias de pagamento”, observa.

A secretária revelou também que a Prefeitura está levantando aspectos legais para formatar campanha de conscientização pedindo que a população não dê dinheiro a morador de rua.

Há também casos de pessoas que o município conseguiu tirar das ruas. “Foi com um idoso, que não queria continuar na rua. Conseguimos encaminhar para o lar Sou Feliz, instituição de longa permanência para idosos mantida pelo município que atende não só Marechal, mas também pessoas de Domingos Martins e de Venda Nova do Imigrante”, detalha.

Para que consiga mais avanços no enfrentamento da situação, Simone defende que haja articulação entre os municípios. Para ela não é viável que Marechal tenha Centro Pop (local que dá alimentação, pernoite, higiene e outros suportes) ou albergue para o morador de rua na cidade.

“Somos enquadrados como município de pequeno porte 1, não recebemos repasse federal para isso. Nem Domingos Martins, que é pequeno porte 2, recebe recurso. Talvez o caminho passe por uma solução regional, envolvendo vários municípios da região para montar um único ponto de referência. Mas, para isso também é preciso apoio federal”, conclui Lemke.

 

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