Estudantes se destacam em competição nacional de lançamento de foguetes

Publicado em 16/11/2017 às 12:01

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Três estudantes da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Victório Bravim, de Araguaia, Marechal Floriano, já planejam a próxima participação na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG). A empolgação dos estudantes se deve aos bons resultados e ao conquistarem medalha de prata na competição nacional de lançamento de foguetes, ocorrida no início do mês de novembro.

João Pedro Moraes Klein, Elio Gabriel Schunk Tonoli e Willian Klippel Huber, sob a orientação do professor de física Uelder Cereza dos Santos, formaram a única equipe do Espírito Santo que participou do evento nacional, ocorrido no Hotel Fazenda Ribeirão, em Barra do Peraí (RJ).

O grupo foi convidado a participar após passarem da primeira fase da competição, realizada na escola. Apenas passaria para a segunda fase os grupos que conseguissem lançar o foguete produzido por eles, a uma distância superior a 120 metros. Os alunos conseguiram 147 metros e foram convidados a participarem da competição nacional.

O estudante João Pedro Moraes Klein explicou que a aerodinâmica dos foguetes é estudada e testada antes do lançamento, impulsionado por uma reação química, por meio de uma mistura de vinagre e bicarbonato de sódio. Na competição nacional, disputando com equipes de todo o Brasil, os estudantes de Marechal Floriano destacaram a integração e trocas de experiências obtidas.

“Tivemos contatos com estudantes de diversas partes do Brasil. Trocamos muitas experiências e isso é mais importante até que as medalhas que ganhamos. Já estamos empolgados para desenvolver um foguete ainda melhor para o ano que vem”, destacou João Pedro. Ele acrescentou que o grupo foi prejudicado na competição, assim como outros grupos, devido à qualidade inferior do vinagre e também do bicarbonato de sódio usados na competição.

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O professor Uelder destacou a importância de os alunos participarem de competições como esta. “É indiscutível que eventos assim despertam nos alunos a vontade de conhecer e desvendar os fenômenos que ocorrem durante o lançamento dos foguetes. Durante a construção dos foguetes foi possível observar que os alunos passaram a ter um interesse maior nos conteúdos apresentados em sala. E passaram a utilizar dos conhecimentos adquiridos para aperfeiçoar, por exemplo, a aerodinâmica do foguete”, destacou.

Ainda segundo o professor, os alunos tornam-se mais participativos e passam a pesquisar e estudar mais sobre vários conceitos tanto físicos quanto químicos. “Há uma associação maior entre o que é estudado em sala de aula com as práticas desenvolvidas por eles. No Rio de Janeiro, os alunos puderam adquirir novos conhecimentos e trocar experiências com diversas equipes do Brasil. A maioria dos estados brasileiros estava participando do evento”, enfatizou.

RIFA E PALESTRAS – Para a participação na competição, cada aluno e o professor tiveram um custo de R$ 800,00. E para contribuir com o valor desses custos, a escola realizou uma rifa de um tablet. Todos os alunos da escola se propuseram a vender a rifa para ajudar na viagem do grupo.

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Na competição nacional, os estudantes também tiveram diversas palestras, entre elas a do astronauta Marcos Pontes, que foi o primeiro brasileiro a viajar ao espaço. “Nossos alunos ficaram extremamente felizes com as palestras ministradas, principalmente a do astronauta Marcos Pontes. Vale ressaltar que não é fácil organizar uma viagem como esta, visto que outras atividades a serem desenvolvidas na escola também devem ser priorizadas”, contou o professor Uelder.

Ele ainda agradeceu a toda equipe escolar, que não mediu esforços com o objetivo de contribuir com o custeio da viagem. “Os alunos organizaram rifas e foi possível participar da segunda fase. Fiquei muito feliz ao retornar da viagem em observar os alunos afirmando que iriam voltar no próximo ano e fazer um projeto ainda melhor do que já haviam feito. Voltaram do evento já discutindo mudanças na construção do foguete que poderiam permitir um maior alcance e quebra de recordes”, completou.

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