Receita Federal arrecada R$ 4,73 bilhões com tributação de cassinos e loterias nos sete primeiros meses de 2025

Publicado em 09/10/2025 às 17:35

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Foto: Freepik

A Receita Federal informou que a tributação sobre apostas e cassinos movimentou R$ 4,73 bilhões entre janeiro e julho de 2025. Do total arrecadado, R$ 2,1 bilhões correspondem às loterias e cerca de R$ 2,6 bilhões são provenientes da taxação de empresas do setor de apostas esportivas, conhecidas como bets.

A medida faz parte de um conjunto de ações implementadas pelo governo federal para aumentar a receita pública, após a aprovação do novo marco regulatório das apostas pela Câmara dos Deputados, no fim de 2024. A norma determina o pagamento de impostos tanto por empresas quanto por apostadores e estabelece regras para operação e destinação dos recursos.

Atualmente, a alíquota aplicada às bets é de 12% sobre a receita líquida (Gross Gaming Revenue — GGR). No entanto, uma Medida Provisória publicada pelo governo prevê o aumento para 18% a partir de novembro deste ano. A proposta está em vigor, mas ainda precisa ser confirmada pelo Congresso Nacional.

De acordo com o Ministério da Fazenda, a expectativa é que o segmento de apostas, cassinos e loterias gere ao menos R$ 10 bilhões em arrecadação até o fim de 2025. A Receita Federal reafirmou nesta quinta-feira (21) que a meta deve ser alcançada.

Quem são os apostadores brasileiros

De acordo com levantamento de um cassino sobre o perfil do apostador brasileiro no mercado de apostas em 2025, a maior parte dos jogadores está concentrada na faixa etária de 25 a 40 anos, que representa 42,1% dos usuários. Em seguida, estão os apostadores entre 41 e 56 anos (24,6%) e os jovens de 18 a 24 anos (21,2%).

A pesquisa também indica que a região Sudeste concentra o maior número de apostadores, com destaque para São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Cerca de 37,9% vivem em capitais e 36,8% no interior.

Em relação à escolaridade, nove em cada dez apostadores têm ensino médio completo ou superior, sendo 28% com ensino superior completo e 15% com pós-graduação. Além disso, 46% dos participantes trabalham com carteira assinada (CLT), o que mostra um perfil de apostador economicamente ativo e inserido no mercado formal.

O aumento da tributação e a formalização do setor, com maior visibilidade para bets legalizadas, indicam um movimento de maior controle e transparência sobre os cassinos, que seguem em expansão no país e têm atraído atenção crescente das autoridades e do público que busca entretenimento sem sair de casa.

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