Anuário da Cerveja 2025 revela crescimento do setor e aponta mais de 43 mil rótulos registrados no Brasil

Publicado em 07/08/2025 às 09:23

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garafa de cervejas- freepik

Foto: Freepik

O Brasil atingiu a marca de 43.176 cervejas e 55.015 marcas registradas no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), segundo dados do Anuário da Cerveja 2025, lançado nesta terça-feira (5). O documento, elaborado pela Secretaria de Defesa Agropecuária, traz um panorama da produção, registro e comércio de cervejas no país, com ano base 2024.
Durante o lançamento, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou a importância do setor. “A cerveja é símbolo de comemoração, mas também representa trabalho, qualidade e prosperidade. O Brasil é referência na agropecuária e isso se reflete na excelência dos nossos produtos”, afirmou.
O presidente-executivo do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), Márcio Maciel, também comemorou os resultados. “Cerveja é agro, emprego, renda, cultura e gastronomia. É gratificante ver essa cadeia evoluindo, do campo ao copo”, declarou.
Registros e produção
O número de cervejarias registradas chegou a 1.949 em 2024, com 102 novos estabelecimentos — um crescimento de 5,5% em relação a 2023. Santa Catarina liderou em crescimento proporcional, com aumento de 11,1% e 25 novas cervejarias. Já São Paulo manteve a liderança em número total de estabelecimentos, com 427.
O estado paulista também figura no topo quando o assunto é registro de produtos: 12.803 cervejas registradas, com média de 30 por estabelecimento. A média nacional é de 22,2 registros por unidade. O maior crescimento percentual foi registrado no Espírito Santo, que passou de 1.221 para 1.434 rótulos em um ano — aumento de 213 registros.
Atualmente, 790 municípios brasileiros possuem ao menos uma cervejaria registrada. A média nacional é de uma cervejaria para cada 109 mil habitantes. O Rio Grande do Sul se destaca como o estado com a melhor relação populacional, com um estabelecimento a cada 32 mil habitantes.
Cervejas sem álcool ganham mercado
A produção de cervejas sem álcool ou desalcoolizadas (com até 0,5% de teor alcoólico) cresceu 536,9% em 2024 e passou a representar 4,9% da produção nacional. O movimento reflete uma tendência de consumo mais consciente e inclui ainda cervejas de baixo teor alcoólico (até 2%) e as convencionais, que podem chegar a até 54% de graduação.
Exportações em alta
O Brasil exportou 332,5 milhões de litros de cerveja em 2024, um aumento de 43,4% sobre o ano anterior. O faturamento também cresceu, chegando a US$ 204 milhões — alta de 31,1%. O Paraguai foi o principal destino, com 66,5% do volume exportado. No total, 97,7% das exportações foram destinadas a países da América do Sul.
Na contramão, a Alemanha liderou as exportações de cerveja para o Brasil, com 3,18 milhões de litros enviados — o equivalente a 42,5% das importações brasileiras no setor. Dos 15 principais países exportadores para o Brasil em valor, nove são europeus.
Estilos e volumes produzidos
A produção total declarada ao Mapa foi de 15,34 bilhões de litros em 2024. Desse volume, 24,7% correspondem a cervejas puro malte, feitas sem o uso de adjuntos como milho, trigo ou aveia.
Entre os estilos mais produzidos no país, a liderança é da Lager Leve Clara, com 8,95 bilhões de litros (58,3% da produção total). Em seguida, vêm a Pilsener, com 4,97 bilhões de litros (32,4%), e outras Lagers (1,29 bilhão de litros – 8,5%). Os três estilos juntos somam 99,2% da produção nacional.
Outros estilos destacados incluem a Malzbier, com 46,7 milhões de litros, e a IPA, com 29,9 milhões.

Fonte: Mapa

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