Brasil sai do Mapa da Fome: ‘Não há soberania sem justiça alimentar’, diz Wellington Dias

Publicado em 29/07/2025 às 09:32

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Foto: Roberta Aline – MDS

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, celebrou nesta segunda-feira (28) a saída do Brasil do Mapa da Fome, conforme dados do Relatório sobre o Estado de Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo (SOFI 2025), produzido por cinco agências especializadas da ONU. “Hoje é um dia histórico. Tirar o Brasil do Mapa da Fome era o objetivo primeiro do Governo Lula ao iniciar seu mandato, e cumprimos em tempo recorde”, afirmou em entrevista coletiva.

O relatório considera a média do triênio 2022–2024, e aponta que o país registrou menos de 2,5% da população em situação de subnutrição ou com acesso insuficiente à alimentação — critério que retira o Brasil do Mapa da Fome.

“Assim como o nosso SUS salvou vidas na pandemia, o SISAN também salvou milhões de vidas”, destacou o ministro, referindo-se ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Esta é a segunda vez que o governo Lula consegue retirar o Brasil da lista; a primeira foi em 2014, após mais de uma década de políticas públicas consistentes. O país, no entanto, havia retornado ao Mapa da Fome em 2020, após o desmonte de programas sociais iniciado em 2018.

Segundo Wellington Dias, a nova saída do Brasil da lista é resultado de decisões políticas que priorizaram o combate à pobreza, o incentivo à geração de emprego e renda, o fortalecimento da agricultura familiar e o acesso à alimentação saudável. Entre as ações destacadas estão o Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada e o Plano Brasil Sem Fome.

“Não há soberania sem justiça alimentar. E não há justiça social sem democracia”, afirmou. O ministro também ressaltou a continuidade das ações, como a estratégia da Busca Ativa, que identifica famílias em situação de vulnerabilidade por meio de cruzamento de dados e visitas domiciliares.

Aliança Global contra a Fome

Wellington Dias também destacou a atuação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que reúne 193 membros — entre países, organismos internacionais e instituições financeiras. A iniciativa apoia a implementação de estratégias já existentes para o enfrentamento da fome e da pobreza, por meio da chamada Iniciativa de Aceleração (Fast Track), com foco em ações como inclusão produtiva e transferência de renda.

“A Aliança somos todos nós. Convido cada organização, banco multilateral e país a contribuir com os primeiros planos. Se tivermos o apoio necessário, não precisaremos esperar 60 anos para acabar com a fome no mundo. A fome tem pressa”, concluiu o ministro.

Fonte: Agência Gov | Via MDS

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