Contaminação em ração causa a morte de 245 cavalos em quatro estados

Publicado em 14/07/2025 às 13:36

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Foto: Mapa

Uma contaminação em rações fabricadas pela empresa Nutratta Nutrição Animal Ltda já provocou a morte de 245 cavalos nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Alagoas, segundo informações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A primeira denúncia foi registrada no dia 26 de maio, por meio da Ouvidoria oficial, e desde então o Mapa conduz investigações.

De acordo com o ministério, todos os animais doentes ou mortos consumiram rações da empresa. Já os que não ingeriram o produto permanecem saudáveis, mesmo quando estavam no mesmo ambiente dos demais.

A análise de amostras realizada pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA) identificou a presença de alcaloides pirrolizidínicos, em especial a monocrotalina — substância tóxica proibida pela legislação por causar danos hepáticos e neurológicos, mesmo em pequenas doses.

“Esse é um caso único. Nunca, em toda a história do Ministério, havíamos identificado a presença dessa substância em ração para equinos”, afirmou o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart.

A investigação aponta que a contaminação ocorreu por falha no controle da matéria-prima, que continha resíduos de plantas do gênero crotalaria, de onde se origina a monocrotalina.

Diante das irregularidades, o Mapa instaurou processo administrativo, lavrou auto de infração e determinou a suspensão cautelar da fabricação e comercialização de rações para equídeos. A medida foi depois ampliada para rações de todas as espécies animais.

Apesar da interdição, a empresa conseguiu na Justiça autorização para retomar parte da produção não destinada a equídeos. O Ministério já recorreu da decisão, apresentando novas evidências técnicas que reforçam o risco sanitário e a necessidade de manter as restrições.

“Estamos acompanhando de perto. Precisamos garantir que todo o lote contaminado seja recolhido e que nenhum novo caso aconteça”, reforçou Goulart.

O Mapa afirma que continuará monitorando o caso, reforçando as fiscalizações e prestando informações à sociedade com transparência. O ministério também reiterou a exigência do cumprimento rigoroso dos protocolos de qualidade por parte das empresas de alimentação animal.

Fonte: Mapa

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