Martinense participa de ultramaratona na Patagônia e corre durante 17 horas 

Publicado em 29/04/2022 às 16:05

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Texto: Julio Huber / Fotos: Divulgação

Após 14 meses de treinamento e preparação, Juliana Catharina Rupf Schneider realizou sua primeira ultramaratona. Moradora de Domingos Martins, Juliana participou, no início do mês, da Patagônia Run, que foi realizada em San Martin de Los Andes, na Patagônia Argentina.

Participaram mais de sete mil atletas de todas as partes do mundo, que competiram em diversas modalidades. “Foi uma prova dura, porém uma das mais bonitas da América do Sul”, afirmou a corredora. Juliana correu por 74 quilômetros em regiões frias e montanhosas, em um percurso com ganho de elevação de 4.400 metros de altitude.

Ela finalizou o trajeto com 17 horas e 18 minutos, sem direito a qualquer cochilo. “Foi uma prova duríssima, que teve início à meia-noite de sábado, com frio extremo e chuva praticamente a prova inteira. Peguei temperaturas abaixo de quatro graus e sensação térmica de dois graus negativos, mas desistir nunca foi uma opção”, contou.

“Durante o trajeto bebi de 500 ml a um litro de água por hora, além de café e Powerade, e alimentação variada a cada 45 minutos. Consumi gel de hidratação, MMs, alfajor, banana, biscoito de sal, amendoins e capsulas de sal. No percurso teve oito check points, com abastecimento de água e alimentação, médicos, banheiros químicos e toda uma estrutura para receber os atletas”, detalhou Juliana.

PREPARAÇÃO – Para competir na Patagônia, Juliana Rupf Schneider se preparou por 14 meses, com a orientação do treinador Carlos Gusmão, considerado um dos maiores ultramaratonistas do Brasil. Ele passava planilhas de treinos semanais, com quilometragens gradativas, até que a atleta estivesse preparada para fazer a prova.

Em Domingos Martins, Juliana treinava mobilidade, flexibilidade e força com o personal Rhuan Capelini, do RC Studio. Rhuan explicou como foram feitos os treinos. “Eu trabalhei cerca de oito meses com Juliana, focado nessa corrida. Além dos treinos de corrida orientados pelo Carlos Gusmão, eu fiz o trabalho preventivo, com capacidade de força, mobilidade, estabilidade e prevenção de lesão. A intenção foi preparar o corpo dela para os 75 quilômetros”, explicou Rhuan.

Juliana contou que também foi preciso fazer treinos de pilates com o fisioterapeuta Altemar Trarbach, para ajuste e alongamento do corpo, além de dieta equilibrada com a nutróloga Juliana Tristão.

“Estava tudo alinhado para competir a Patagônia Run. Mas, eu percebi que a jornada, por incrível que pareça, é muito mais dura do que na hora da prova. Você precisa de constância e foco, se motivar e dedicar, para seguir com o propósito e dar sequência no processo de treinamento. Isso te dá força e faz você crescer”, enfatizou.

Juliana Rupf Schneider é survey no ramo offshore, um trabalho que é feito em plataformas de petróleo. E mesmo embarcada parte do mês, ela usava a academia da plataforma para treinar. Ela chegava a correr 28 quilômetros em uma esteira. Na sua cidade natal, os treinos de corrida eram em estradas do interior do município. 

NOVOS DESAFIOS – Depois de pegar o gostinho de ultramaratona, Juliana já pensa nos próximos desafios. “Meu desejo é que essa seja a primeira ultramaratona de muitas outras. No Brasil há várias competições de nível internacional e nacional. Vou continuar focada e treinando para novos desafios, como os 104 quilômetros da Ultraimperial, que vai acontecer em outubro. Para 2023 estou pensando em fazer a Madeira Island Ultra Trail, em Portugal”, adiantou. 

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