Um dedo de prosa

A vida vai tendo contornos imprevisíveis. A cada dia vemos um mundo mais incerto e carente de respostas. Todavia, a reflexão é sempre inócua, haja vista, iremos continuar errantes. Até quando?

Certamente até o último suspiro, devemos nos ater e observar as batidas do coração, ele que é o nosso relógio e suas badaladas determinam o ritmo da vida. Infelizmente hoje temos escutado mais o ódio que o amor, desprezo mais que afeto, exclusão mais que solidariedade.

Uma batalha ilusória é travada diariamente, certoSs da nossa sabedoria diante de toda a coletividade, professamos e doutrinamos a nossa verdade, sem perguntar ou dialogar.

Todos estão cegos e surdos um para o outro. Ouvir e ver é notar a existência do diferente, diferença essa que muitas vezes não é aceita e o pior, traz constrangimento a toda coletividade.

É preciso ressurgir a comunicação entre todos, não focar tanto na revolução tecnológica, buscar uma revolução e evolução humana, a internet surgiu com o escopo de aproximar pessoas e países, de fato o fez, mas hoje em dia tem sido uma ferramenta de afastamento e linchamentos morais.

Devemos simplesmente fazer como nossos avós faziam, sentar e prosear olhando nos olhos. Já seríamos pessoas melhores.