Sujeira e encanamentos reduzem vazão da água de um córrego em Marechal Floriano
Publicado em 06/03/2020 às 11:50
Os prejuízos aos proprietários de oficinas de móveis e outros materiais em madeira de Marechal Floriano, estabelecidos na Rua de Batatal, ao lado de um estabelecimento comercial, são incalculáveis. As águas das tempestades invadiram os estabelecimentos e destruíram parcialmente a parte elétrica do maquinário usado na redução de móveis e outros serviços.
Os proprietários e moradores da região afirmam que além da culpa de parte da população que lança todos os tipos de restos no leito do Córrego Batatal, há ainda tubulações possivelmente de água ou esgotos que colaboram com a redução da passagem das águas que por falta de vazão, invadem quintais e os estabelecimentos que antecedem a ponte.
O secretário municipal de Obras e Serviços Urbanos, Antônio Malini, afirmou que estará pela manhã no local, e o que deverá ser feito para reduzir o problema será a retirada de toda a quantidade de lixo paralisado. O também secretário de Interior e Transportes, Abraão Kiefer, comentou que nesta sexta-feira (06) uma equipe de servidores deverá chegar ao local para realizar a remoção dos restos, no intuito de evitar novas invasões de água nas oficinas e quintais das residências.
O morador Generoso Kuster, comentou que o local está abandonado e quem sofre são os moradores e principalmente os profissionais que dependem dos equipamentos funcionando com perfeição para trabalhar “Todos os locais estiveram submersos e por isso não nos conformamos com o abandono que provoca somente prejuízos e sofrimentos a todos da região”, disse Kuster.
Os profissionais Ercy Stein e Robson Regiani, estabelecidos ao lado da ponte do Córrego Batatal, ainda não realizaram os levantamentos dos prejuízos principalmente na parte elétrica dos equipamentos usados na empresa que produz móveis de madeira.
Para eles, a invasão das águas aconteceu devido a existência de uma barreira de tubulações sob a ponte, que impede a passagem da água com normalidade e também da quantidade exagerada de lixo, dispensado pelos moradores, que determina a paralisação da vazão, acabando em prejuízos.