‘Presidente terá que escolher entre reajuste salarial ou Auxílio’, diz relator

Publicado em 16/11/2021 às 21:06

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Senador Fernando Bezerra disse ser preciso escolher entre reajuste salarial ou pagamento do Auxílio Brasil
Wikimedia Commons

Senador Fernando Bezerra disse ser preciso escolher entre reajuste salarial ou pagamento do Auxílio Brasil

O líder do governo e relator da PEC dos Precatórios no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou, nesta terça-feira (16), que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deverá escolher entre o reajuste do Auxílio Brasil ou aumento de salários de servidores. Segundo o parlamentar, as despesas para 2022 estão apertadas e a PEC serve para liberar espaço no Orçamento para viabilizar o novo programa social.

“O presidente, ele sempre vai ter que escolher, porque as despesas discricionárias, as obrigatórias estão muito apertadas”, afirmou Bezerra Coelho, em coletiva na Expo Dubai.

A declaração acontece após Bolsonaro ter prometido viabilizar o reajuste de salários dos servidores públicos englobado no PEC dos Precatórios. No fim de semana, o presidente disse haver espaço no Orçamento para isso.

“Daí dá para a gente atender os mais necessitados, dá para atender a questão orçamentária, pensamos até em obviamente, dado o espaço que está sobrando, atender em parte os servidores”, disse Bolsonaro.

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Bezerra Coelho, no entanto, vê a situação mais complicada, principalmente pela necessidade de encontrar mais espaços nas despesas para liberar reajustes salariais.

“O que a gente entende nas leituras que estamos fazendo é que o espaço dentro do Orçamento público está muito escasso e as prioridades precisarão ser definidas quando da discussão da peça orçamentária que se dará até o final de dezembro”, ressaltou o senador.

A PEC dos Precatórios foi aprovada pela Câmara dos Deputados e deve ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nos próximos dias. A proposta prevê um teto para pagamento de dívidas judiciais e altera as regras do teto de gastos.

Se aprovada, a medida vai liberar cerca de R$ 90 bilhões no Orçamento de 2022. O valor deverá ser destinado para o pagamento do Auxílio Brasil, novo programa social do governo federal e pagará parcelas de R$ 400 para 17 milhões de beneficiários.

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