Pensando nas eleições, ala política pede mais “flexibilidade” a Guedes

Publicado em 17/01/2022 às 12:50

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Reprodução Twitter

“Economia voltou em V”, diz Guedes

O quartel-general que comanda a tática de reeleição do presidente Jair Bolsonaro cobrou mais “flexibilidade” em gastos sociais ao ministro da Economia, Paulo Guedes. A estratégia do grupo formado por partidos do centrão e militares é que o governo aumente o gasto social para melhorar a popularidade do chefe do Executivo. A informação é do blog da Andréia Sadi. 

Além de bancar o Auxílio Brasil com parcelas de R$ 400 até dezembro, Bolsonaro e equipe também pensaram em uma série de benefícios, como desoneração da folha de pagamentos por 2 anos, auxílio diesel, aumento para servidores, fundo eleitoral mais gordo e vale-gás.

A leitura do grupo é que o presidente se desgastou ao atacar e desestimular a vacinação. Na avaliação deles, as pautas ideológicas, como essa, dificultam a melhora no desempenho eleitoral do mandatário.

Guedes se tornou então o alvo principal dos políticos por se opor ao aumento dos gastos sociais em ano de eleições. O ministro da Economia alega que não há mais espaço fiscal para concessão de benesses. 

Para aliviar a pressão sobre Guedes, o governo deu a “chave do cofre” ao ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira , que agora  decidirá o destino do Orçamento.

Com isso, o governo passa a discutir novas ideias como programas de habitação defendidos pelo ministro Rogério Marinho – adversário de Guedes dentro do governo – a reajustes de categorias de servidores públicos – pautas com gastos elevados e objeção do ministro da Economia. 

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No caso dos reajustes, Guedes aconselha que nenhuma categoria recebe o aumento, nem mesmo os policiais federais. 

Outra demanda do grupo ao ministro da Economia é a redução do preço dos combustíveis. Segundo o blog da Sadi, Guedes já trabalha em uma nova saída para reduzir o valor nas bombas. 

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), recorreu às redes sociais neste domingo para dizer que o Senado deveria ser cobrado diante da nova alta do preço dos combustíveis . Lira criticou o ritmo da tramitação de projeto que altera a cobrança do ICMS, aprovado pelos deputados em outubro do ano passado.

Desde quarta-feira, após decisão da Petrobras, o preço do litro da gasolina vendido às distribuidoras passou de R$ 3,09 para R$ 3,24, uma alta de 4,8%. Já o diesel passou de R$ 3,34 para R$ 3,61, um aumento de 8%.

“A Câmara tratou do projeto de lei que mitigava os efeitos dos aumentos dos combustíveis. Enviado para o Senado, virou patinho feio e Geni da turma do mercado”, escreveu Lira.

O texto em questão promove uma série de alterações na forma da cobrança do tributo estadual. A redação determina que as alíquotas sejam uniformizadas pelos estados e pelo Distrito Federal para cada produto (gasolina, diesel ou etanol). Além disso, haveria um trava para a oscilação de preços a longo prazo: alíquotas específicas do ICMS deveriam ser fixadas anualmente.

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