Operação Expresso é realizada em municípios do Espírito Santo e do Paraná contra fraude na comercialização de café

Publicado em 05/11/2022 às 16:23

Compartilhe

Operacao-Expresso-e-realizada-em-municipios-do-Espirito-Santo-e-do-Parana-contra-fraude-na-comercializacao-de-cafe

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) prestou apoio operacional, na manhã desta sexta-feira (04), na Operação Expresso, que tem como objeto a investigação para desmantelar um esquema criminoso de sonegação de impostos e creditação indevida do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na compra e venda de café em grão cru, decorrente de comercializações interestaduais.

No Espírito Santo, estão sendo cumpridos sete mandados de busca e apreensão, sendo quatro no município de Colatina e três no município de Guaçuí. Participam da operação no Espírito Santo 35 policiais civis da Delegacia de Repressão a Ações Criminosas Organizadas (Draco), Delegacia Especializada de Armas e Munições (Desarme), Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária (DCCOT), Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), Delegacia de Guaçuí e da 15ª Delegacia Regional de Colatina.

A operação é realizada pela Polícia Civil do Paraná (PCPR), com o apoio da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), Polícia Científica, Receita Federal, Receita Estadual do Paraná e do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

Na manhã desta sexta-feira, foram cumpridas 15 ordens judiciais contra uma organização criminosa suspeita de praticar fraudes fiscais. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Londrina, Porto Rico e Sertanópolis, no Paraná, e Colatina e Guaçuí, no Espírito Santo.

O ESQUEMA – De acordo com a força-tarefa, atacadistas e corretores de café de Londrina e região possibilitavam a diversas torrefações do Paraná a aquisição do café em grão cru, como se estivessem sendo comercializados apenas internamente no Paraná, acarretando no não recolhimento imediato do tributo, o ICMS.

Todavia, a mercadoria era oriunda de Minas Gerais e do Espírito Santo, comercializada por cooperativas e produtores rurais desses estados, sendo as notas fiscais destinadas a empresas de fachada, as chamadas “noteiras”, que, por sua vez, emitiam notas fiscais inidôneas para os atacadistas paranaenses, possibilitando a estas a creditação indevida de ICMS no Paraná.

Nas aquisições irregulares do café em grão cru, os destinatários do Paraná se beneficiavam com o crédito de milhões de reais em ICMS de operações interestaduais fraudulentas que nunca foram pagos.

Entre janeiro de 2018 e agosto de 2022, o grupo empresarial paranaense creditou-se indevidamente de, aproximadamente, R$ 18 milhões em ICMS decorrentes de operações fraudulentas.

Fonte: Polícia Civil

Veja também

hospital-amigo-da-crianca

Sesa mobiliza hospitais sobre selo Hospital Amigo da Criança

ruraltures

RuralturES promete explorar o turismo de experiência com estrutura imersiva

Governo-realiza-entrega-de-uniformes-e-materiais-esportivos-para-a-Copa-Sesport

Governo realiza entrega de uniformes e materiais esportivos para a Copa Sesport

Fundo-de-investimento-do-agro-cresce-147-nos-ultimos-12-meses

Fundo de investimento do agro cresce 147% nos últimos 12 meses

prefeitura-de-marechal-1

Moradores de Marechal Floriano podem sugerir propostas para o orçamento de 2025

desenvolvimento-de-produtos

Governo abre novo edital para desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores

ciodes

Ciodes completa 20 anos de serviço à população do Espírito Santo

Fachada-Bandes

Empresas de Conceição do Castelo contam com crédito do Bandes para crescer