O chefe da ONU para refugiados palestinos, a UNRWA, acusou Israel de impedir que ajuda humanitária chegue ao norte da Faixa de Gaza

Publicado em 21/10/2024 às 14:08

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A man sits on the top of a hill and looks at a huge blast.

Foto: freepik

Em publicação nesta segunda-feira (21) na rede social X, Philippe Lazzarini afirmou que suprimentos essenciais, como alimentos e remédios, estão sendo bloqueados. Ele também relatou que hospitais foram atingidos e estão sem energia, o que compromete os cuidados aos pacientes, e que abrigos estão tão superlotados que muitos deslocados estão vivendo em condições extremas, até nos banheiros desses locais.

Relatos semelhantes foram compartilhados por moradores e médicos de Gaza à agência de notícias Reuters, indicando que hospitais e abrigos estão sitiados em meio à intensificação das operações militares israelenses. No campo de refugiados de Jabalia, homens foram cercados pelas tropas, enquanto mulheres foram orientadas a deixar o local. Um ataque aéreo israelense teria atingido uma casa, matando cinco pessoas e ferindo outras, de acordo com fontes médicas.

Autoridades de saúde de Gaza alegaram que rejeitaram ordens das forças israelenses para evacuar hospitais, recusando-se a deixar pacientes desassistidos. Pelo menos 26 pessoas foram mortas apenas nesta segunda-feira em Gaza, segundo essas autoridades.

Além disso, profissionais do Indonesian Hospital relataram que soldados israelenses invadiram uma escola próxima, detiveram homens no local e atearam fogo à escola, o que causou um incêndio que atingiu geradores do hospital e resultou em uma queda de energia. Bombardeios intensos também foram registrados perto do hospital Kamal Adwan.

Em resposta, as Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram estar agindo contra “terroristas e infraestruturas terroristas” na área de Jabalia e garantem que suas tropas ajudaram civis a evacuarem a região com segurança.

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, informou que 87 pessoas morreram ou estão desaparecidas após ataques israelenses no sábado (19) em Beit Lahiya, no norte de Gaza, com dezenas de feridos. O Hamas denunciou os ataques como parte de uma campanha de genocídio e limpeza étnica. Por outro lado, as IDF questionaram a veracidade desses números, alegando que o Hamas frequentemente exagera as estatísticas de vítimas.

Os bombardeios israelenses continuam em várias áreas de Gaza, com moradores e ONGs locais acusando Israel de tentar “limpar” o campo de refugiados de Jabalia para criar uma zona de segurança no norte de Gaza, uma alegação que Israel nega.

Fonte: G1

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