O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o cessar-fogo em Gaza será encerrado caso o Hamas não libere os reféns até o meio-dia de sábado

Publicado em 11/02/2025 às 16:30

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Foto: Freepik

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta terça-feira (11) que o cessar-fogo na Faixa de Gaza será encerrado caso o Hamas não liberte os reféns até o meio-dia de sábado (15), no horário local (7h, em Brasília). Em pronunciamento, Netanyahu afirmou ter ordenado que as Forças de Defesa de Israel (IDF) se posicionem dentro e ao redor da Faixa de Gaza para uma possível operação, sem revelar detalhes do plano.

“Se o Hamas não devolver os reféns até o meio-dia de sábado, o cessar-fogo terminará, e as IDF retomarão os intensos combates até a derrota final do Hamas”, declarou Netanyahu.

O primeiro-ministro seguiu uma sugestão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que recomendou que Israel ignorasse o cessar-fogo caso os reféns não fossem libertados dentro do prazo estabelecido. “Deixe o inferno se instaurar”, afirmou Trump enquanto assinava ordens executivas na Casa Branca.

Até a última atualização desta reportagem, o Hamas não havia respondido às declarações de Netanyahu. Mais cedo, no entanto, o grupo criticou Trump, afirmando que suas palavras “não ajudam e apenas complicam ainda mais a situação”.

Na segunda-feira (10), o Hamas anunciou que atrasaria a libertação dos reféns prevista para sábado, alegando que Israel descumpriu os termos do cessar-fogo, em vigor há três semanas. O grupo acusou Israel de dificultar a entrada de ajuda humanitária em Gaza, impedir o retorno de deslocados ao norte do território e realizar novos bombardeios, exigindo compensações pelo descumprimento do acordo.

O cessar-fogo entre Israel e Hamas entrou em vigor em 19 de janeiro e está sendo implementado em três etapas. Na primeira fase, o Hamas se comprometeu a libertar 33 reféns gradualmente, enquanto Israel retiraria tropas de Gaza e libertaria prisioneiros palestinos. Até esta terça-feira, 16 dos 33 reféns haviam sido libertados.

Israel considera o atraso na libertação dos reféns uma violação do cessar-fogo e colocou suas forças militares em alerta para proteger as comunidades na região de fronteira. De acordo com a agência Reuters, mediadores temem que o acordo possa desmoronar, e as negociações para as próximas fases foram adiadas.

A tensão entre Hamas e Israel também aumentou após declarações de Trump, que defendeu a remoção permanente dos palestinos da Faixa de Gaza.

O conflito teve início em outubro de 2023, quando o Hamas lançou um ataque contra Israel, matando mais de 1,2 mil pessoas. Em resposta, Israel bombardeou a Faixa de Gaza, resultando em mais de 40 mil mortes.

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