Ministro minimiza greve dos caminhoneiros e sugere desistência do auxílio diesel

Publicado em 27/10/2021 às 20:20

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Ministro da Infraestrutura disse não acreditar em grande adesão na greve dos caminhoneiros
Reprodução: iG Minas Gerais

Ministro da Infraestrutura disse não acreditar em grande adesão na greve dos caminhoneiros

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, disse nesta quarta-feira (27) que os caminhoneiros precisam reorganizar o formato de trabalho para encontrar alternativas para o aumento dos combustíveis. Freitas ressaltou que a categoria autônoma precisa buscar empresas para trabalhar, o que, segundo ele, é visto como forma de reduzir custos.

O ministro participou de um almoço realizado pela Frente Parlamentar do Brasil Competitivo e disse que conversa com líderes da categoria para encontrar uma solução.

“Se o cara não perceber que ele tem que se planejar para ser inserido no mercado, ele vai ter problemas. Tem coisas que o cara tem que pensar. Por exemplo, está sobrando vaga para contratação em empresas de transporte, mas o cara quer se autônomo tendo prejuízo, em vez de ser empregado de uma empresa ganhando R$ 4.000, R$ 5.000”, disse o ministro.

Embora diga que mantém contato com lideranças de caminhoneiros, Tarcísio Freitas minimizou a paralisação prevista para acontecer em 1° de novembro. O ministro de Bolsonaro diz que problemas não serão resolvidos com greves e lembrou da negativa de sindicatos que representam transportadoras em participar da manifestação.

“Não acredito em greve para resolver problema, principalmente quando tem a porta do diálogo aberta. Não é chamando greve que você vai pressionar, porque a greve tem baixa efetividade. O que você vai conseguir com a greve é só ficar vários dias parado perdendo dinheiro”, afirmou Freitas.

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“Mais de dois terços do transporte hoje são de empresas, elas não querem parar, então tendo rodovia desbloqueada não vai ter nada”, concluiu.

Auxílio Diesel

Após a repercussão negativa entre a categoria sobre o anúncio de um auxílio de R$ 400 para bancar o diesel, o ministro da Infraestrutura concordou em deixar o assunto de lado e priorizar outras pautas. Ele lembrou que o valor daria para abastecer muito pouco o tanque e que a parcela sugerida, às vezes, é 20% do salário do autônomo.

“Pensar que R$ 400 não vai dar 80 litros de combustível, e isso vai rodar 160 km, R$ 400 não é nada. Agora, se parar para pensar que o cara tem uma renda de R$ 2 mil por mês, R$ 400 vai ser 20% a mais na renda dele”.

“Agora, entendo que se a reação é muito negativa, talvez não valha a pena insistir nisso”, disse Freitas.

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