Ministro diz que vacinação infantil contra covid-19 será monitorada

Publicado em 13/01/2022 às 13:20

Compartilhe

© Marcelo Camargo/Agência Brasil


O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje (13) que a campanha de imunização infantil contra covid-19 será monitorada para identificar possíveis reações adversas às vacinas. No entanto, o ministro ponderou que a vacina da Pfizer já foi aplicada em milhões de crianças em outros países e não tem apresentado problemas.

Chegaram hoje (13) no Aeroporto de Viracopos, no interior paulista, 1,24 milhão de doses da vacina contra a covid-19 para crianças do laboratório norte-americano Pfizer. O carregamento é o primeiro de três lotes que devem chegar ao Brasil até o fim do mês. Até o fim de março, o governo federal espera receber 20 milhões de doses de vacinas pediátricas.

A aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos foi autorizada em dezembro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O governo federal incluiu, na semana passada, o público dessa faixa etária na campanha de vacinação contra a covid-19.

Queiroga destacou que, apesar de recentes, essas vacinas têm sido aplicadas nos principais sistemas de saúde do mundo. “Essa aplicação começou no mês de novembro, sobretudo nos Estados Unidos. Mais de 8 milhões de doses foram aplicadas nos Estados Unidos, nas crianças de 5 a 11 anos, e não têm sido notificados eventos adversos maiores. Portanto, até o que sabemos, no momento, existe segurança atestada não só pela Anvisa, mas por outras agências regulatórias, para aplicação dessas vacinas”, disse, ao receber o primeiro lote de vacinas contra a covid-19 para crianças, no centro do distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP).

Variantes

Queiroga também destacou que a vacinação dos brasileiros contra a covid-19 deixa o país preparado para enfrentar a variante Ômicron do coronavírus e outras que possam surgir no futuro. “Países que estão fortemente vacinados, como o Brasil, tem mais possibilidades, de passar pela variante Ômicron e outras variantes que surjam desse vírus que tem uma grande capacidade de gerar mutações”, afirmou.

Redução de mortes e internações

Queiroga destacou a importância da vacinação para evitar internações e agravamento da doença. “Aqueles que se internam nos hospitais e nas unidades de terapia intensiva, a grande maioria são de indivíduos não vacinados”, enfatizou. “Nós assistimos no Brasil, nos últimos seis meses, queda muito significativa de óbitos, fruto das políticas públicas e da campanha de vacinação”, acrescentou.

Por isso, o ministro pediu para aqueles que ainda não tomaram a segunda dose ou a de reforço para que procurem os pontos de imunização. “É necessário reafirmar a orientação para aqueles que não tomaram a segunda dose ou a dose de reforço, que procurem a sala de vacinação para completar o esquema de vacinal”, ressaltou.

Veja transmissão da TV Brasil:

Edição: Kelly Oliveira

Fonte: EBC Saúde

Veja também

leshmaniose

Saúde lança painéis para monitorar Leishmanioses no Brasil

medalha de honra

Saiba a história e a importância da Medalha de Mérito Oswaldo Cruz

casa nostra

Casa Nostra é inaugurada na abertura da RuralturES

paciente acamada sonho

HEAC mobiliza equipe e realiza sonho de paciente acamada

capa coluna vida saudável

Novos tratamentos revolucionam o cuidado de pacientes com dores crônicas

agro 06-09 - ft sicoob - Marciel Covre_Prêmio Produtor Rural Sustentável

Produtor rural de Itarana ganha prêmio nacional de sustentabilidade

geral 06-09 - ft freepik - previsão do tempo

Sexta-feira inicia com clima estável e sem previsão de chuva em todo o estado

agro 06-09 - ft incaper

Espírito Santo lidera capacitação em cafeicultura regenerativa alinhada com metas globais