Mercosul firma acordo de livre comércio com países da Efta e espera avanço com União Europeia

Publicado em 17/09/2025 às 08:55

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Foto: Júlio César Silva/MDIC

O Mercosul assinou nesta terça-feira (16), no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro, um acordo de livre comércio com a Associação Europeia de Livre Comércio (Efta), bloco formado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein. O tratado cria um mercado de 290 milhões de consumidores e envolve economias que juntas somam US$ 4,39 trilhões.
As negociações começaram em 2017 e foram concluídas em junho de 2025, em Buenos Aires. O acordo prevê a eliminação de 100% das tarifas de importação nos setores industrial e pesqueiro pela Efta, ampliando a competitividade de produtos do Mercosul. No setor agrícola, haverá abertura para carnes, milho, soja, frutas, sucos e café, entre outros. O tratado também abrange áreas como investimentos, propriedade intelectual, compras governamentais, medidas sanitárias e compromissos ambientais.

Repercussões

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, disse que o acordo é um “grande e importante passo” para fortalecer o multilateralismo e a paz. Já o chanceler Mauro Vieira destacou a importância da integração em meio ao avanço do protecionismo global. Ministros da Noruega e da Islândia também celebraram o pacto como sinal de cooperação em um mundo instável.
Apesar da assinatura, o tratado só entrará em vigor após os trâmites internos em cada país, incluindo aprovação pelo Congresso no Brasil.

Geraldo Alckmin diz na assinatura do Acordo de Livre Comércio Mercosul-Efta que acordo está dando uma prova de que é possível fortalecer o multilateralismo e o livre comércio – Foto: Júlio César Silva/MDIC

União Europeia

O governo brasileiro mantém expectativa de concluir ainda este ano o acordo de livre comércio Mercosul–União Europeia, que vem sendo negociado há mais de 25 anos. O texto foi enviado em setembro ao Parlamento Europeu pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Se aprovado, o tratado criará um mercado de mais de 700 milhões de pessoas e representará 26% da economia global. Alemanha e Espanha defendem a aprovação, mas a França resiste, alegando que o pacto não atende a exigências ambientais e prejudicaria sua produção agrícola.

Fonte: Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil

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